A terceira passagem de Dorival Júnior pelo Flamengo está sendo diferente das demais. E não é para menos. Afinal, sagrou-se campeão invicto da Libertadores no último sábado (29) em Guayaquil, no Equador. Antes, já havia faturado a Copa do Brasil, no Maracanã.

Em entrevista ao programa “Bem, Amigos”, na noite desta segunda-feira, o treinador destacou a importância da tomada de decisões em um momento crucial na temporada.

Dorival Júnior em entrevista ao ‘Bem Amigos’, desta segunda-feira – Reprodução GE/Sportv

“Tivemos uma participação importante, mas todos foram fundamentais para o sucesso da equipe. Não tivemos mais jogadores com lesão muscular e isso nos deu uma sustentação nesse período. Acredito que tomamos decisões muito importantes, amadurecidas juntamente ocm a diretoria. Quando percebemos que as três competições teriam definições no mesmo momento, tivemos que fazer uma opção”, ressaltou.

Ao ser perguntado sobre a continuidade no Flamengo para 2023, Dorival Júnior evitou dar pistas. Mas acenou que o ideal seria a sequência do trabalho para a próxima temporada.

“Eu precisava voltar ao Flamengo. Isso estava no meu coração. O ideal para mim é uma continuidade de trabalho. Afinal, é um clube que nos dá toda a possibilidade de fazer qualquer trabalho de recuperação de atletas. Jogador que chega no Flamengo deve se preocupar apenas em jogar futebol. O presidente só me procurou para falarmos da final de Libertadores”, desconversou o treinador.

Dorival assumiu o Rubro-Negro na 14ª colocação no Brasileiro. Com 72,6% de aproveitamento desde sua chegada, contabilizados, ainda, os jogos de Copa do Brasil e Libertadores, a equipe rubro-negra voltou a jogar um futebol de qualidade. Não à toa, anotou 73 gols a favor e sofreu 28.

O atual treinador chegou à Gávea para substituir o então contestado Paulo Sousa, que fracassou na tentativa de dar a consistência a qual se esperava do elenco. Mas, com o novo comandante, o Rubro-Negro alcançou seu ápice.

“Um trabalho não tem só coisas ruins como também apenas coias boas. Quando assumi, é claro que o Paulo deixou algumas coisas importantes. O momento não era favorável a ele e sua comissão. Respeitamos o trabalho de quem deixou, atacamos em todos os lados. melhoramos algumas coisas dentro de nossa concepção. demos o caminho aos jogadores. Aproveitamos consideravelmente a equipe para que não estivesse toda no jogo seguinte. Dividimos a equipe e demos padrões diferentes, uma no 4-3-3 e a outra em um losango. Um mês depois tínhamos duas equipes que estavam dando uma confiança grande. Apesar da derrota no mineirão (para o atlético), saí do campo com a sensação de que encontramos um caminho para a equipe”, detalhou.

Sobre a possibilidade de assumir o comando da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo do Qatar, o técnico do Flamengo saiu pela tangente. E desejou muito sucesso a Tite na luta pelo Hexacampeonato mundial.

“Primeiramente precisamos torcer para o Tite conquistar essa Copa do Mundo. Depois deixar que ele resolva sua situação. Ele é um cara fantástico e tem todas as condições de nos levar novamente a um título mundial”, pontuou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários