Dorival Junior será  o novo treinador da Seleção Brasileira. Neste domingo (7/1), o São Paulo soltou uma nota agradecendo o trabalho do técnico no clube em 2023. Afinal, ele assumiu após a saída de Rogério Ceni, e levou a equipe ao título inédito da Copa do Brasil. Mas, Dorival, que além do bom trabalho no Tricolor mandou bem no Flamengo, vingará no comando da Amarelinha? Os comentaristas do programa Terrabolistas, do “Terra”, polemizaram.

Leandro Chaves não leva fé no sucesso de Dorival na Seleção. E explica o motivo:

“Não o vejo com perfil para dirigir o Brasil em uma Copa do Mundo. Pode ser no máximo um tampão, com um pouco mais de respaldo do que o Diniz, que é bom técnico, mas com um estilo de jogo que não daria certo. Dorival tem um estilo mais padrão. Mas não o vejo com gabarito para assumir a Seleção”.

No Terrabolistas desta segunda-feira (8/1) um dos temas foi Dorival Jr, o novo treinador da Seleção  – Foto: Reprodução/Youtube

Dorival em Hollywood

Rafa Prado tem opinião parecida. Diz que a CBF tenta corrigir um equívoco, mas contrata um técnico que não é top de linha.

“Foi um erro da CBF em fechar com o Diniz, que tem  um estilo de trabalho que demanda tempo com os jogadores. Se em clube demora para dar certo, na Seleção, que não tem esse tempo, não funciona.  Diniz nem deveria ter sido chamado. Mas na minha opinião, acho que Tite é que nem deveria ter saído depois da Copa. Pois há um abismo entre o atual técnico do Flamengo e outros treinadores brasileiros. Assim, sobram nomes que tem cara de tampão, como o Dorival, que não é de uma primeira prateleira. Um exemplo: ele não é mais tecnico do que Cuca”, disse Rafa, que complementa, dizendo que já que Dorival foi chamado, não poderia perder a chance.

“Imagine um ator de sucesso fora dos EUA. Aí Hollywood para ser coadjuvante em um filme. Você não vai? Desperdiçará a chance? Muricy, por exemplo, perdeu o bonde, não aceitando a Seleção, e nunca mais foi chamado”.

Diniz é vítima

Sobre a saída de Diniz, Rafa Prado diz que a CBF desrespeitou o atual técnico campeão da Libertadores com esta demissão, e que ele foi apenas usado pelo presidente da entidade. Mas Aline Küller vê a situação de maneira diferente.

“Diniz se deixou ser usado. Não o vejo tão vítima na história. Foi chamado para um processo que iria até junho desde ano e aceitou dividir a Seleção com o clube. Sabia dos riscos”.

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