Nesta sexta-feira (10), o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, foi sabatinado por um grupo de jornalistas e respondeu questionamentos sobre sua gestão, que chega ao fim no dia 31 de dezembro de 2023. Entre os assuntos abordados, o dirigente fez questão de enfatizar que presidiu “para pagar contas”, o que considera seu grande título. Vale lembrar que o mandatário não conquistou nenhuma taça, durante seu período no comando do Timão.

De acordo com o mandatário, o Alvinegro terminará 2023 com uma arrecadação recorde de R$ 1 bilhão, diante de uma dívida total que baterá a casa dos R$ 850 milhões.

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Duílio defende gestão, que se encerra no final do ano – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Quando eu entrei, o Corinthians ia quebrar. Hoje, a receita é de R$ 1 bilhão. Nos últimos três anos e até agora, Corinthians não perde em nada de gestão para Palmeiras e Flamengo. Administrativamente, o clube foi absolutamente profissionalizado. Em campo, eles venceram e nós não. Mas, fora dele, não estamos atrás em nada”, disse Duílio, que prosseguiu.

“Hoje, nossa receita é maior do que nossa dívida. Não ganhamos títulos, mas o trabalho, a lição de casa, foi feita. O time está mais competitivo e a gestão é profissional. Chegamos numa final de Copa do Brasil, mas, quando a bola não entra, está tudo errado. Se tivesse entrado, estaria tudo certo. Trouxemos profissionais capazes de profissionalizar o clube”.

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Nesta temporada, o Corinthians caiu nas quartas de final do Paulistão, na fase de grupos da Libertadores, na semifinal da Copa Sul-Americana e luta contra o rebaixamento no Brasileirão. A campanha ruim no ano, atrapalhou a meta orçamentária do Timão

Para controlar as dívidas, o Alvinegro precisou vender alguns jogadores e arrecadou com esse quesito na casa dos R$ 175 milhões. Segundo o presidente, a única venda que gostaria de não ter feito foi a de Róger Guedes para o futebol do Catar.

“Não queria ter vendido o Guedes, mas tenho palavra. Isso foi combinado lá atrás e eu tive que manter minha palavra. Procuramos, mas não achamos opções a ele. Tínhamos jogo decisivo uma semana depois. É a única negociação que não gostaria de ter feito. Murillo saiu, mas trouxemos o Veríssimo. Vimos que ele iria suprir a saída. Não vejo nenhuma queda do time nessa parte. Foi a maior venda de um zagueiro da história para o Corinthians. Dizem que foi mal vendido, mas estou vendo o Nino (do Fluminense) saindo por outro valor para o mesmo clube (Nottingham Forest)”, completou o dirigente.

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