Na linha de frente da equipe de transição do modelo associativo para o de clube-empresa, o presidente do Botafogo, Durcesio Mello, afirmou que o Glorioso não estaria na Série A do Campeonato Brasileiro, em 2023, se não passasse pela transformação em tempo recorde. Por isso, em entrevista ao Canal do Anderson Motta, ele considera que a SAF (Sociedade Anônima do Futebol), capitaneada pelo empresário John Textor, merece uma nota 10 em sua primeira temporada em General Severiano.
“Daria nota 10. Aliás, demos uma sorte danada de arrumar um cara como o John Textor. Ele ama o Botafogo. John tem o Molenbeek, Crystal Palace, está comprando o Lyon, mas fala que o negócio dele é o Botafogo. Estaríamos de volta à Série B (sem a SAF). Não tínhamos dinheiro para continuar tocando o clube. Conseguimos uma SAF em tempo recorde. O Botafogo estava preparado, já vinha com o projeto do Laércio e os irmãos Moreira Salles. Demos sorte de a lei sair no congresso. Hoje, provavelmente, estaríamos com salários atrasados e não teríamos feito nenhuma contratação. Seria, portanto, o time que terminou a Série B, sem alguns nomes”.
PENDÊNCIAS
Em seguida, Durcesio também atualizou a torcida do Botafogo sobre as últimas pendências da SAF. O dirigente avisa que não há motivos de preocupação em relação ao atraso do fluxo de caixa. Ele, inclusive, cita a compra do Lyon por John Textor, acionista majoritário do Glorioso, como fator responsável pelo retardamento da verba.
“Alguns pagamentos realmente atrasaram por conta do fluxo de caixa, ou seja, o dinheiro que o John Textor injeta. O dinheiro da Globo usamos para pagar salário. Agora, vai entrar a premiação da Globo pelo 11º lugar (no Brasileirão). Isso é temporário. Não é para assustar. A questão do fechamento da compra do Lyon atrasou um pouco e, com isso, a verba que trouxe para o clube francês e Botafogo ficou presa momentaneamente. Isso vai se fechar agora e vai regularizar tudo”, esclareceu.
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