Pouco utilizado pelo técnico Hernán Crespo, Eder tem futuro incerto no Morumbi. Contratado no fim de março, o jogador era uma das apostas da diretoria em um atacante com experiência no futebol europeu e de seleção italiana. Ele seria o homem gol do São Paulo durante a temporada.
E o início de Eder foi de animar os torcedores. Nos dez primeiros jogos, quase todos saindo do banco de reservas, foram quatro gols marcados. A expectativa era de que o ítalo-brasileiro formasse dupla de ataque com Luciano, que foi o principal artilheiro da equipe na temporada passada.
Entretanto, Eder começou a conviver com um estiramento na coxa direita, no começo de julho, e viu o São Paulo trazer Rigoni, jogador que tornou-se titular incontestável da equipe de Crespo. O ítalo-brasileiro demorou para conseguir recuperar sua forma física e viu Pablo ultrapassá-lo na lista de preferência do treinador.
Sem oportunidades, Eder não escondeu da comissão técnica e diretoria sua insatisfação. Por outro lado, os próprios companheiros e o treinador Crespo fazem questão de ressaltar a importância do atleta no elenco. Mesmo com esse respaldo, o ítalo-brasileiro sabe que as chances podem ser ainda mais escassas quando Calleri estiver 100% fisicamente, além de ver Luciano, Rigoni e até o garoto Marquinhos na sua frente na disputa pela titularidade.
Eder tem contrato com o São Paulo até o fim de 2022. Em 23 jogos pelo Tricolor, o atacante tem cinco gols marcados.
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