No revezamento que Tite vem fazendo entre os goleiros da Seleção, nesta sexta-feira (2/7) contra o Chile, no Nilton Santos, Ederson ser o titular. Trata-se de uma grande oportunidade para o goleiro, que nos últimos anos sempre foi reserva de Alisson e, mesmo com muitas convocações, acumulou poucos jogos. Para o arqueiro, defender a Seleção numa fase de quartas de final da Copa América, coroa uma temporada excepcional que ele teve com o Manchester City (campeão inglês, finalista da Champions):
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“Certamente. o que eu fiz no City, contou muito para que eu ganhasse mais essa chance. Mas também sei que na Seleção ninguém tem lugar cativo. E que as oportunidade às vezes surgem do nada. Na minha carreira, muitas vezes não jogava e ficava à espera de uma chance. Quando ela vinha, acabava agarrando. A vida do atleta é assim: tem de aproveitar as oportunidades” disse Ederson, esperando mais uma vez ter sucesso e assumir de vez a titularidade.
Ele diz que a sua disputa com Alisson e com Weverton é sadia. E que os três entendem o fato de Tite não definir quem é o seu goleiro titular e se mostra tão tranquilo com as três opções que tem. Ederson também comentou sobre o lado bom e o lado ruim de não se ter um “camisa 1 ” oficial:
“Na Seleção, não há lugar cativo. Quem está melhor, joga. E temos de desfrutar o momento quando o Tite escolhe quem vai estar e campo. O lado bom é que a Seleção está bem servida com goleiros de alto nível. Qualquer um que entra dará o seu melhor. O lado ruim é que somente um vai jogar. Os três querem estar em campo. Mas é uma briga sadia e o Brasil só tem a ganhar.”
Sobre o fato de ser um goleiro excepcional com a bola nos pés (um dos melhores do mundo neste fundamento), Ederson diz que tenta aproveitar essa característica. E comentou sobre a possibilidade de, numa eventual decisão por pênaltis, ser um dos cinco cobradores de pênaltis, já que Pep Guardiola, seu técnico no Manchester City, sempre o elogia nos treinos de cobrança de penalidades:
“Um goleiro tem que saber jogar com os pés, ter uma boa construção de jogo para causar desequilíbrio na equipe adversária. E seu eu tiver de bater pênalti…. No futebol tudo pode acontecer. Se o Tite optar para que eu fique entre os cinco cobradores oficiais, estou preparado”.
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