No 2 a 1 sobre o Ceará, o Palmeiras esteve acima da média das atuações anteriores. Não tardou para chegar ao primeiro gol, quando Wesley fez grande jogada e chutou na trave. Na sobra, Veiga só teve o trabalho de fazer o gol, meio de barriga. Foi uma jogada de sorte, mas a sorte recompensa quem trabalha. E o Palmeiras estava melhor. Mas o Ceará empatou na falha da defesa do Palmeiras e Brock deixou tudo igual.
Dava para imaginar: novo empate do Palmeiras, um dos times que mais empatam no Brasileiro ao lado de Botafogo e Grêmio? Mas o Palmeiras não deixou de criar e apostou nos disparos de Patrick de Paula, o que fez o goleiro Prass trabalhar.
O segundo tempo foi todo do Palmeiras. Weverton foi exigido apenas uma vez (num chute de Sóbis) e chegou ao gol da vitória quando Willian, bem colocado após arremate de Scarpa, mostrou que é a referência do ataque palmeirense. Willian e Raphael Veiga, pelo lado palmeirense, e Prass, pelo lado do Ceará, foram os melhores.
Por fim, podemos dizer que o Palmeiras desencantou em casa. Venceu sem convencer um Ceará com o time muito modificado, sem Sobral, Vinicius e Bruno Pacheco, pensando na final do Campeonato Cearense (perdeu o jogo de ida para o Fortaleza por 2 a 1) e focado no clássico local do meio da semana. O Palmeiras tirou proveito disso, buscando o ataque, poderia ter feito um placar mais dilatado (Wesley teve a chance). Enfim, um resultado justo para um time que não perde há 20 jogos.
