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Bruno foi o mandante do assassinato de Eliza Samudio - Foto: Reprodução

Um dos crimes de maior repercussão no Brasil neste século, o assassinato de Eliza Samudio ganhou um documentário da Netflix. A produção, que estreia nesta quinta-feira (26), traz alguns trechos inéditos sob o ponto de vista da vítima. Ela foi morta em 2010, a mando do ex-goleiro Bruno, na época jogador do Flamengo.

Dirigido por Juliana Antunes, “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio” revela a angústia e os medos da mãe de Bruninho durante a relação com o ex-atleta. Em um dos trechos, Eliza, então grávida, fala sobre sua preocupação em relação a Bruno e também o desejo de concluir os estudos.

“Vou fazer supletivo a distância. Jamais vou encher o saco dele, tu sabe. Quero só paz para cuidar do meu filho e estudar. Viver minha vida sem medo. (… ) Quero terminar logo os estudos para fazer faculdade. Tomara que até lá eu já tenha resolvido as coisas com o pai do meu filho. Depende da Justiça”, disse na época a vítima.

Apesar de ter alertado as autoridades, não obteve uma medida protetiva.

Morte de Eliza Samudio a mando de Bruno

Anteriormente ao seu sumiço e assassinato, Eliza havia alertado as autoridades sobre sua situação de risco – Foto: Arquivo Pessoal

No dia 4 de junho de 2010, Eliza Samudio saiu do Rio de Janeiro para encontrar com Bruno em Belo Horizonte. Confiante na promessa feita pelo goleiro de que teria um apartamento e o reconhecimento da paternidade do filho, a jovem modelo seguiu viagem com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, secretário e melhor amigo do jogador. No porta-malas havia um menor armado escondido.

Após seis dias do sequestro, Eliza acabou conduzida até a casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. De acordo com relatos dos envolvidos, presentes  no inquérito policial e também no processo penal, Bola teria estrangulado e matado a modelo. Posteriormente, o corpo foi esquartejado e até hoje segue desaparecido.

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