O Botafogo sonhou com Maradona e tentou trazê-lo para General Severiano. O interesse veio logo após o Glorioso encerrar um jejum de 21 anos sem títulos, em 1989, com a conquista do Campeonato Carioca. Maior ídolo da história do futebol argentino e um dos grandes nomes de todos os tempos do futebol, El Diez morreu, aos 60 anos, na última quarta-feira (25), em Tigre (ARG), na Grande Buenos Aires, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Ex-volante do Botafogo e companheiro de Don Diego no Napoli (ITA), Alemão chegou fazer a ponte entre o gênio argentino e o Glorioso.

Reportagem noticiou o encontro entre Maradona e Emil Pinheiro na Barra da Tijuca – Reprodução/Jornal dos Sports

No Brasil para disputar a Copa América de 1989, Maradona recebeu o convite de Emil Pinheiro, homem-forte do futebol do Botafogo à época, para um almoço em uma churrascaria na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo reportagem do “Jornal dos Sports”, naquele encontro, intermediado por Alemão, Maradona afirmou que gostaria de defender as cores do clube carioca assim que o contrato com o Napoli chegasse ao fim. O desejo do craque era jogar pelo Alvinegro e encerrar a carreira no Boca Juniors (ARG), seu time do coração.

O acerto com El Pibe estaria condicionado à permanência de Emil Pinheiro na vice-presidência do Botafogo. Seu Emil, como era conhecido, seguiu em General Severiano. Mas Maradona, já marcado pelo envolvimento com as drogas, trocaria Nápoles pela Andaluzia, em 1992, onde teria uma passagem tímida pelo Sevilla (ESP).

Em 1993, Maradona encerrou a trajetória na Europa e retornou à Argentina para defender o Newell’s Old Boys e o Boca Juniors, conforme planejava.

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