Autor do gol do título da Libertadores pelo Fluminense, John Kennedy entrou em campo no último sábado (4), no Maracanã, com a convicção de que faria história com a camisa tricolor. Ao deixar o banco de reservas, o atacante foi certeiro em sua finalização, que encaminhou a taça inédita para o clube carioca. Dias antes, o herói profetizou o que aconteceria na decisão ao enviar dois áudios para um de seus empresários afirmar que se tornaria ídolo com apenas 21 anos.

“Não estou ansioso não, cara. Quem vai resolver o jogo vai ser eu (sic). C***, neguinho, está mentalizado, irmão. Quando eu falo que vou fazer o gol me arrepio todo… Essa p***, o gol é meu. É questão de tempo. A final é questão de honra, o gol é meu, o gol é meu. O gol do título é meu. Vou virar ídolo dessa p*** com 21 anos”, afirmou John Kennedy nos áudios vazados.

John Kennedy entrou para a história do Fluminense ao fazer o gol do título inédito da Copa Libertadores – Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

Nesta segunda-feira (6), o camisa 9 participou do Globo Esporte, da TV Globo, e confirmou que os áudios que circularam pelas redes sociais são verdadeiros. Além disso, o atacante descreveu a sensação de ter feito o gol do título em pleno Maracanã e a maneira como deu a volta por cima na temporada. Nesse sentido, John iniciou o ano emprestado na Ferroviária, de Araraquara, que foi rebaixada do Campeonato Paulista.

“É verdade esse áudio. Estou muito feliz, é uma sensação única, não tenho palavras para descrever o que estou sentindo. Começar o ano em baixa e terminar da maneira que estou agora. Não tenho como descrever”, admitiu.

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Confiante e decisivo

O jogador também participou do programa ‘Seleção, SporTV’, e disse que mentalizava o gol em sua preparação para a final. Dessa forma, o atleta estava confiante de que faria a diferença, algo que foi reiterado por Fernando Diniz, minutos antes de sua entrada em campo.

Eu acho que é o meu jeito já de ser confiante no que eu posso fazer. Acho que quando eu estava treinando ali pela semana eu já estava me preparando bem. E estava mentalizando já que eu ia fazer o gol. Várias outras pessoas também me perguntaram e eu estava bem tranquilo. Estava muito mentalizando já que eu queria fazer esse gol. E a confiança que eu estava era certa que eu ia fazer o gol mesmo. Sendo assim, eu estava bem tranquilo, sem ansiedade. Acho que a ansiedade só bateu um pouco no ônibus. Depois que eu cheguei no Maracanã também já se encerrou e estava preparado para o jogo”, explicou.

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