Depois do velório do Rei Pelé ser marcado pela ausência de outros ídolos do futebol brasileiro, a despedida de Roberto Dinamite, nesta segunda-feira, teve a presença de diversos jogadores marcantes na história do país. Campeão das Copas do Mundo de 1994 e 2002, o lateral-direito Cafu compareceu em São Januário nesta tarde. Assim, ele comentou a polêmica sobre as ausências de ex-jogadores na Vila Belmiro na última semana.
“Eles são valorizados, sim. Nós valorizamos, sim, muito, nossos craques e ídolos. Às vezes, quando cobram a presença de jogadores em velório ou despedida… Tem tanta coisa que poderia ser cobrada de um atleta além de ir a um velório. Às vezes não perguntaram para os atletas por que não puderam ir ou motivos que têm. Tem muita gente que não entra em cemitério ou que tem trauma, muita gente que entra em cemitério e vê pessoas queridas lá dentro e acaba passando mal. Todo mundo tem seus motivos”, comentou Cafu em São Januário.
“O mais importante é que esses jogadores vão ser eternos nas nossas vidas. O Pelé é eterno, Carlos Alberto Torres também, Félix e Roberto são eternos também. Ele tinha aquela magia de jogar futebol da maneira que fez. Não vamos deixar isso (ausência de jogadores) ser maior do que eles foram. Prestamos tanta homenagens para eles em vida que isso é o mais importante”, completou o ex-lateral-direito.
Na despedida de Dinamite, relembre a polêmica do velório de Pelé
Em resumo, a ausência dos tetra e pentacampeões no velório de Pelé, na Vila Belmiro, virou polêmica na última semana. O também ex-jogador e hoje comentarista e colunista Casagrande criticou Kaká, um dos ausentes na despedida do Rei do Futebol. Aliás, Casão também citou o próprio Cafu, que teria se recusado a receber a taça das mãos de Pelé em 2002.
Aliás, o único campeão mundial que compareceu foi Mauro Silva, campeão em 1994. Por outro lado, Romário, também da seleção de 1994, e Ronaldo, vencedor em 1994 e 2002, enviaram coroa de flores cada um, mas não compareceram e nem avisaram se estariam no velório.
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