Após a goleada e a perda do título carioca para o Fluminense neste domingo (9), o clima foi tenso na entrevista coletiva de Vítor Pereira. Afinal, ele foi o único membro da delegação a falar com a imprensa no Maracanã, já que o clube cancelou a zona mista para evitar declarações dos jogadores.
Pressionado em razão do desempenho muito abaixo do esperado, com derrotas em jogos decisivos de todas as competições que disputou, o português não jogou a toalha.
‘O trabalho continua’
Ao passo em que é questionada a continuidade de seu trabalho, Vítor Pereira disse que a decisão pela sequência compete à diretoria.
“Não sou eu quem decide (sobre a decisão de ser demitido), o clube define e toma decisões. Portanto, vim para o Flamengo no sentido de trabalhar e melhorar a equipe, e fazer construir um time forte”, destacou.
Em seguida, destacou o pouco tempo de trabalho no clube como fator preponderante para a sequência do trabalho. Afinal, o Brasileirão está prestes a começar.
“Quanto à demissão, não tenho indicação quanto a isso. Além disso, o trabalho está no início, o Brasileiro nem mesmo começou”, destacou.
‘Compreendo a reação da torcida’
A torcida do Flamengo perdeu a paciência com Vítor Pereira ainda no primeiro tempo, pouco após o time ter sofrido o gol de Cano, o segundo do Fluminense. O português, aliás, se mostrou compreensivo com a reação das arquibancadas.
“Compreendo a reação da torcida (que o xingou de burro). Com um resultado desses, eu próprio se fosse torcedor, criticaria”, afirmou.
‘A equipe não estava concentrada’
Vitor também comentou sobre a atuação de seus jogadores. Para ele, faltou poder de reação ao time, que se desconcentrou com os gols.
“Falhamos tecnicamente e mentalmente. Portanto, não reagimos. Não fizemos o primeiro gol e não conseguimos reagir. Estivemos muito abaixo”, disse, antes de complementar:
“Este jogo veio na contramão do que esperava. Não estava à espera do resultado. Esperava um jogo mais forte de nossa parte. A equipe não estava concentrada”, concluiu o treinador.
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