Por ordem expressa de sua diretoria, o Flamengo não deu entrevistas após a vitória sobre o Athletico-PR, nesta quarta-feira (12), pela Copa do Brasil. O motivo é um protesto contra a arbitragem do duelo válido pelas quartas de final da competição, que os rubro-negros consideraram equivocada em diversos lances. Dessa forma, o clube não mandou representantes à coletiva após a partida.

Flamengo venceu, mas diretoria impôs ‘lei do silêncio’ – Foto: Heuler Andrey/Getty Images

De acordo com nota oficial emitida logo após o apito final, a ordem partiu da diretoria de futebol rubro-negra. É importante ressaltar que o diretor de futebol do clube, Bruno Spindel, já havia reclamado bastante da arbitragem após o empate diante do Palmeiras, mas parece ter tomado a medida mais drástica nesta quarta, embora o Fla tenha vencido por 2 a 0 e se classificado para enfrentar o Grêmio nas semifinais.

Os lances que geraram controvérsia aconteceram no segundo tempo. Em um deles, a arbitragem anulou gol de Gabriel Barbosa mesmo com a linha de impedimento do VAR indicando uma aparente posição legal do atacante. O técnico Jorge Sampaoli levou cartão amarelo. No fim, Gerson foi expulso após um entrevero com Thiago Heleno, o que também gerou protestos.

Ainda na nota, o Flamengo explica que o veto às entrevistas é “um protesto pelos erros repetidos e absurdos durante a partida”. De fato, os jogadores não conversaram com os jornalistas da TV Globo, detentora dos direitos de transmissão da Copa do Brasil, já na saída de campo. A diretoria ainda avalia a possibilidade de manter a ‘lei do silêncio’ no desembarque dos jogadores no Rio, que acontece nesta quinta-feira.

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