Com mais uma ameaça do fantasma do rebaixamento, o Vasco faz contas para a recuperação e tenta engatar uma sequência de vitórias no Campeonato Brasileiro. Afinal, o recorte dos últimos cinco jogos com os reforços e sob o comando de Ramón Díaz é animador. Ainda assim, chama a atenção a enorme semelhança com a trajetória de 2015, quando o clube lutou até o fim, mas não evitou a queda.
O Jogada10 levantou a seguinte uma lista com diversas coincidências impressionantes. A principal diferença, porém, é justamente a data de início da reação. Na ocasião, até 9 de setembro, quando derrotou a Ponte Preta, em Campinas, pela 24ª rodada, o Vasco vinha de oito derrotas nas nove partidas anteriores e era o último colocado. A partir daí, ficou nove jogos invicto.
Dessa vez, são menos pontos de distância para sair da zona de rebaixamento (11 em 2015 e 5 pontos em 2023). Na mesma 24ª rodada deste Brasileirão, o adversário é o Fluminense, neste sábado, às 16h, no Estádio Nilton Santos. Com uma vitória e resultados favoráveis, a situação pode melhorar bastante. Afinal, o Cruz-Maltino ainda tem uma partida a menos, contra o América-MG.
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Em ambas as temporadas, o Vasco chegou com perspectivas otimistas para a competição nacional. Em 2015, foi campeão carioca sob o comando de Doriva com embalo na reta final, derrotando Flamengo e Botafogo. Desta vez, apesar da eliminação nas semifinais, o time também venceu Fla e Bota durante o torneio e, com os investimentos da SAF, sugeria uma evolução em relação a anos anteriores.
O primeiro turno de ambos os campeonatos, sobretudo em casa, foram terríveis. A bola simplesmente não entrou em São Januário. Em 2015, mesmo com bom rendimento contra Goiás e Internacional, a primeira vitória só veio na quinta tentativa, sobre o Avaí. Na atual campanha, a torcida só viu fracassos no estádio. Afinal, após a quarta derrota, houve incidentes na arquibancada e no entorno que causaram a interdição para o público. Algo, aliás, que a diretoria vem tentanto reverter há quase três meses.
Gilberto terminou o Carioca como a principal esperança do Vasco. Mas passou em branco nas primeiras rodadas do Brasileirão e desgastou sua imagem. Com proposta da MLS, partiu para o Chicago Fire. Da mesma forma, Pedro Raul não conseguiu cumprir a expectativa, e os torcedores perderam a paciência. Barrado, foi vendido, assim como Gilberto, para o futebol da América do Norte. O destino, porém, foi o Toluca-MEX.
Apenas dois dias separaram, respectivamente, a demissão dos treinadores das duas campanhas em questão. Doriva deixou o comando do Vasco em 20 de junho, após a derrota para o Sport, a quinta em oito rodadas até então. Já Mauricio Barbieri não resistiu ao revés para o Goiás, em 22 de junho, justamente quando São Januário teve torcida pela última vez, por conta dos tumultos depois do apito final.
A janela do meio do ano foi agitadíssima no clube tanto em 2015 quanto em 2023. Na época, por sinal, o presidente Eurico Miranda contratou sete jogadores. Além disso, dois deles foram dados como praticamente certos, mas não assinaram e viraram motivo de chacota posteriormente: Léo Moura e ninguém menos do que o craque Ronaldinho Gaúcho.
Agora, sob a liderança do diretor Paulo Bracks, diversos jogadores também rejeitaram o Vasco por conta da situação na tabela. Mesmo assim, foram nove reforços, para a defesa, meio de campo e ataque. Alguns deles, como Medel, Paulinho e Vegetti, já dão resultados.
Com passagem de destaque pelo Paris Saint Germain, Nenê chegou para ser o camisa 10 que resolveria o problema de criação do Vasco. Demorou um pouco, mas o meia de 35 anos se tornou o principal nome da equipe, com nove gols e cinco assistências até o fim do Brasileirão. Desta vez, Dimitri Payet, aos 36, vem com a mesma missão, diretamente do rival Olympique de Marselha. Curiosamente, ambos também tiveram passagem curta pelo mesmo clube na Inglaterra: o West Ham.
A data é outro aspecto marcante: enquanto Nenê foi apresentado em 6 de agosto, o astro francês foi anunciado no dia 13 do mesmo mês. Aliás, a estreia como titular de Payet, enfim, pode ocorrer contra o Fluminense. Até aqui, em três semanas de clube, o ex-jogador da seleção de seu país atuou por 45 minutos no empate com o Bahia por 1 a 1, há dez dias. Desde que chegou, a prioridade foi aprimorar a forma física.
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