O ônibus do São Paulo foi atacado no último sábado (23) por granadas caseiras. Segundo a polícia paulistana, os artefatos poderiam ter causado mortes. Um especialista do esquadrão de bombas do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar que atendeu à ocorrência colocou isso em seu relatório.

O incidente ocorreu antes do empate em 1 a 1 com o Coritiba, no Morumbi. O Gate encontrou as bombas ao apreender material nas investigações após o ataque. Também havia pedaços de madeira, barras de ferro e outros explosivos.

As granadas caseiras eram feitas com bolas de gude e bolas de bilhar envolvidas em um saco com pólvora. Dessa forma, quando lançadas a pólvora explode e as bolas voam aleatoriamente como projéteis. Isso pode causar lesões graves e morte. A polícia encontrou quatro desse tipo.

14 presos

No incidente, três policias ficaram feridos, em seguida, foram atendidos no pronto socorro. Um teve lesão nos dedos da mão esquerda, por causa de uma paulada, um na perna ao ser atingido por uma pedra, e o terceiro levou uma paulada no cotovelo esquerdo e uma pancada de barra de ferro no joelho direito.

14 pessoas foram presas, mas nenhuma deu declarações sobre o incidente. Nove foram liberados.

No clube são-paulino, a suspeita que paira é de que gente de dentro vazou detalhes sobre onde o ônibus passaria. Afinal, foi um caminho diferente do que faz normalmente para ir ao Morumbi e sofreu o ataque em uma rua onde raramente passa.

O São Paulo vive uma fase complicada, pois na rodada passada perdeu de 5 a 1 para o Internacional, no Morumbi, e perdeu a liderança do Brasileiro. Nesta sexta-feira, um grupo de torcedores se reuniu na porta do CT da Barra Funda pedindo a demissão do técnico Fernando Diniz e de Daniel Alves.

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