O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro acusa o ex-atacante Emerson Sheik de lavagem de dinheiro ao lado de um bicheiro. De acordo com a denúncia, o antigo jogador de clubes como Corinthians, Flamengo e Fluminense participaria de negócios excusos ao lado do contraventor Bernardo Bello, com quem faria uma organização criminosa.

O Gaeco afirma que Emerson Sheik e o bicheiro se envolveram em um negócio imobiliário. Esta transação seria a permuta de uma cobertura de Emerson por uma casa de Bernardo, ambas no bairro da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Mas, de fato, Emerson estaria recebendo R$ 473,5 mil de maneira clandestina. As transações aconteceram entre agosto de 2013 e janeiro de 2014.

Emerson Sheik é alvo de operação do Gaeco por lavagem de dinheiro com bicheiro – Vitor Silva

A quebra de sigilos bancários foi feita graças à operação Banca da Vila, da Polícia Civil. Assim, Emerson estaria envolvido em crimes de lavagem de dinheiro. A quantia seria oriunda do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis, de acordo com o jornal ‘O Globo’. Bernardo Bello foi presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, entre 2017 e 2018. Ele foi preso em 2022, na Colômbia, acusado de assassinato, mas está foragido.

Assim, Emerson foi sentenciado a comparecer em juízo, a cada dois meses, para justificar suas atividades financeiras. Ele também não pode se ausentar por mais de 15 dias do Rio de Janeiro, se não tiver autorização judicial. A Justiça também exigiu que Sheik mantenha seus contatos atualizados para que ‘não saia do mapa’.

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