Emiliano Díaz está sendo o responsável por treinar o Botafogo na ausência de seu pai, Ramón Díaz, e já vê com bons olhos o trabalho realizado na primeira semana no novo clube. Em entrevista à Botafogo TV, o argentino falou sobre a mescla do futebol de seu país com o brasileiro, se mostrou otimista que o time possa reverter a situação e elogiou a gana e talento de seus jogadores.
Quase rouco de tanto gritar comandos para seus jogadores, ele começou falando sobre ter uma “ideia clara de jogo”. Segundo Emiliano, é o que a comissão deseja que os jogadores entendam.
“O time está começando a recuperar a intensidade. É o que nós queremos. Uma ideia clara de jogo. Estamos trabalhando e pedindo, que possamos ter uma ideia clara de jogo”, disse.
Perguntado sobre a mescla intensidade/talento, características do futebol argentino e brasileiro, respectivamente, Díaz respondeu que espera rapidez para que essas qualidades se unam dentro de campo.
“Creio que seria uma combinação perfeita. Intensidade não só do futebol argentino, e sim do futebol mundial. Na Europa se joga com muita intensidade. E o futebol brasileiro tem essa técnica que não tem em nenhum lugar do mundo. Esperamos poder fazer rápido essa mescla para poder conseguir o que queremos”, afirmou.
Emiliano também falou sobre a principal virtude que encontrou em seu novo elenco:
“A gana. A gana de mudar tudo rápido. E o talento nato dos jogadores. Fazia tempo que não tínhamos uma equipe com tanta técnica. É agradável treinar uma equipe assim. Estamos muito confiantes no grupo. O grupo nos transmite essa tranquilidade. Eles tem a vontade de reverter a situação. Estamos muito confiantes que o Botafogo vá conseguir um bom resultado e vai mudar a situação. Cheguei há uma semana e temos mais 17 partidas. Tem muito tempo para manter a tranquilidade, uni-los. Estou confiante”.
Seu pai, Ramón, ainda se recupera de uma cirurgia na Argentina e não deve voltar por agora. Emiliano disse que está sempre em contato com ele, passando as informações dos treinos, jogos e conversando periodicamente por chamadas de vídeo.
“Ele tem que terminar o tratamento antes de vir. Depois passamos todos os treinamentos, os jogos, fazemos videochamada. Está tranquilo com minha mãe. Mas a informação é constante para ele. Para que ele nos dê seu ponto de vista. São oito anos trabalhando juntos. Nos conhecemos muito bem. Eu sei o que Ramón pretende. Que venha rápido, que se recupere rápido. Passou por uma cirurgia difícil e esperamos que se recupere o mais rápido possível”, finalizou.
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