Emiliano Rigoni foi apresentado oficialmente pelo São Paulo nesta segunda-feira (31), no Morumbi. O argentino de 28 anos foi um pedido da comissão técnica do Tricolor e já trabalhou com o preparador físico de Hernán Crespo, Alejandro Kohan, além de ter jogado ao lado do meia Benítez no Independiente, da Argentina. Rigoni pertencia ao Elche, da Espanha, e assinou contrato com o São Paulo válido por três temporadas, com opção de estender por mais um ano. O meio-campista concedeu entrevista coletiva em sua apresentação e comentou sobre a decisão de fechar com o São Paulo.
“O primeiro contato foi com o Ale Kohan. Ele perguntou sobre minha situação na Espanha para saber se poderia ter conversas para eu vir ao clube. Depois me chamou o Hernán [Crespo] com muita confiança, dizendo que estava disposto a contar comigo. Para mim, um técnico como Crespo foi muito importante. A consciência de que eu teria Ale Kohan e todo o corpo técnico que estava no Independiente foi muito lindo, porque foi a possibilidade de reencontrá-los, e eu já sei como trabalham. Foi mais que nada por isso a decisão para vir. Estou muito feliz. Benítez é um grande amigo, e compartilhamos muitas coisas no Independiente. O futebol tem essas coisas lindas. Pude reencontrá-lo e compartilhar o campo de futebol. Não foi tão difícil tomar a decisão. Simplesmente esperei todos os trâmites serem resolvidos para vir. Estou muito feliz, orgulhoso de poder estar em um clube tão grande como o São Paulo”, disse Emiliano Rigoni.
Após a saída do Independiente, da Argentina, onde jogou ao lado de Benítez, o meio-campista teve passagens pelo Zenit, da Rússia, e depois foi emprestado ao Atalanta e Sampdoria, ambos da Itália, antes de se transferir para o Elche, da Espanha. Emiliano Rigoni aproveitou a entrevista coletiva para comentar um pouco sobre suas características em campo e se apresentar para a torcida tricolor.
“Me considero um jogador extremo direito, que pode jogar pelos lados. Gosto de jogar com espaços, com a bola em profundidade, gosto de dar assistências e nos últimos anos tenho jogado muito por dentro, de segundo ponta. Jogo mais por dentro quando tem três volantes no meio. A verdade é que tenho a variável por jogar por dentro ou por fora. Gosto muito de jogar nas linhas, de extremo atacante. Mas quando fui colocado no meio, me senti muito cômodo.”, explicou o argentino de 28 anos.
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