Dois dos principais interessados em comprar o Manchester United, enfrentarão problemas caso queiram confirmar a compra do clube mais popular da Inglaterra: Tamim bin Hamad Al Thani, o emir do Qatar, e o empresário Jim Ratcliffe, CEO da Ineos, de petróleo.
De acordo com o jornal “Mundo Deportivo”, o Ratcliffe, que é o homem mais rico do Reino Unido e dono da mais forte equipe do cliclismo mundial, não pode comprar o United por ser dono de 100% das ações do Nice, da França, desde 2019. O regulamento da UEFA, vale destacar, proíbe que uma mesma pessoa tenha dois clubes na Europa, por conta de eventuais confrontos entre os times.
Já o emir é o dono do PSG, também da França. Ele, porém, não negaria ser apenas um conselheiro do clube, enquanto outra pessoa o compraria. O Manchester United é propriedade da Família Glazer. Ainda de acordo com a publicação, o clube inglês não está oficialmente à venda, mas os Glazer (dos do Tampa Bay Buccaneers, da NFL, aceitariam vendê-lo desde que a proposta seja interessante.
Elon Musk também de olho no Manchester United
Assim, quem pode ganhar espaço é o Elon Musk. Um dos homens mais ricos do mundo, ele é dono da Tesla (empresa de foguetes), além do Twitter, entre outras. O sul-africano prepara uma oferta de 4,5 bilhões de libras (cerca de R$ 28 bilhões, na cotação atual) pelo United.
Os Red Devils têm valor de mercado estimado em R$ 22 bilhões. Os irmãos Glazer convivem com muitas críticas da torcida, que não vê o clube levantar uma Champions desde 2007/2008. Neste período, o Manchester City ganhou cinco vezes a competição, O Chelsea, duas; e o Liverpool, uma. Malcolm Glazer (o patriarca da família) comprou o United em 2005 por 790 milhões de libras.
Nesta quinta-feira, o United enfrentou o Barcelona pela repescagem da Liga Europa. Empatou em 2 a 2.
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