Roberto Assaf

Empate de 1 a 1 no Fla-Flu foi bom e péssimo para ambos

O resultado de 1 a 1 deixou evidente que a decisão entre dois gigantes deve ocorrer em uma única partida, quando ambos não podem errar, e quando tudo se resolve. Mostrou também que o Flamengo, ao contrário do que diz, já não é tão superior, não importa a situação, e que Fluminense pode, assim, superá-lo, por tudo que envolve o momento e o clássico.

O Flamengo mandou no primeiro tempo e fez 1 a 0, com Gabriel cobrando pênalti de Egídio em Gérson, aos 17 minutos. Um resultado que seria injusto, caso o Rubro-Negro tivesse criado mais oportunidades e marcado, digamos, pelo menos mais duas vezes, pois, apesar disso, ocorreram, além do gol, apenas duas chances evidentes, uma de cada lado. Kayky desperdiçou aos 19, e o próprio Gabriel, aos 42, ambos livres diante do goleiro.

Duas conclusões ao fim do meio tempo: não é possível que o time da Gávea despreze flagrante superioridade em um Fla-Flu, como também é quase inacreditável que o Tricolor possa jogar tão pouco assim. Logo, o que se imagina é que o Flamengo será mais objetivo na etapa complementar, e que o Fluminense buscará uma forma de reagir, tal a sua morosidade.

A equipe das Laranjeiras voltou com Cazares substituindo Nenê, que não viu a cor da bola, e em cinco minutos surgiram duas situações de gol, em cabeçada de Arrascaeta e, em resposta, um chute de Calegari, na prática duas defesas, a primeira excelente, a segunda no susto, o que correspondia à expectativa do intervalo.

Mas, na realidade, surge a situação de sempre, em jogo de tanta rivalidade, história e do próprio resultado, até ali: o placar em aberto. Logo, começaram as mudanças. No Fluminense, os jogadores se equivalem, e no Flamengo os reservas estão em plano inferior, deixando a coisa ainda mais indefinida, tanto que o Rubro-Negro não acertou mais as jogadas ofensivas, e  o Tricolor subiu de produção, empatando aos 32, na falha coletiva – e frequente – da zaga adversária. Abel Hernandez marcou, de cabeça, fazendo justiça ao que acontecia.

Aos 34, com o time da Gávea já meio fora de sintonia, Luiz Henrique conseguiu desperdiçar chance incrível, chutando, sem marcação, para fora. A impressão era a de que o Flamengo orava pelo fim, e que dessa vez, era o Fluminense que não aproveitava o momento, ao que tudo indica por afobação.

Assim, não seria absurdo afirmar que o empate foi justo, se é que isso existe em futebol, bom e péssimo para ambos, pois, se não perderam, tiveram chance de vencer, e não conseguiram.

Flávio Almeida

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