Empresário admite erro, mas defende Gabigol

O empresário Júnior Pedroso saiu em defesa do atacante Gabigol  nas redes sociais. Para ele, seu cliente errou ao  participou de uma aglomeração com cerca de 150 pessoas em um cassino clandestino de luxo em São Paulo no domingo passado, mas “deu a cara publicamente para a emissora que mais alfinetou e se posicionou com a personalidade”.

“O Gabriel errou ao quebrar o lockdown? Errou! Reconheceu o erro? Sim! Deu a cara publicamente para a emissora que mais alfinetou e se posicionou com a personalidade que é peculiar! Mesmo assim, continuaram massacrando-o como se ele fosse o grande culpado para o caos causado pela Covid-19 no Brasil. Saiu de camburão, enquanto outros frequentadores, não. Oportunistas pegaram carona na sua popularidade e quiseram expor o que deveria ser segredo de justiça. O Gabriel não é nenhum santo e nem passa essa imagem, mas ele tem 24 anos, dono de uma carreira precoce e vitoriosa e responsável por sustentar algumas famílias e de se envolver em questões sociais, o que não gosta de falar”, escreveu o empresário.

Pelo erro, Gabigol poder ser obrigado a pagar  cem salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD), punição essa proposta pelo Ministério Público de São Paulo. Mas o jogador ainda corre o risco de responder por crime contra a saúde no artigo 268 do Código Penal, sobre desrespeitar medida do poder público para evitar a propagação de doença contagiosa.

“Acompanho a tristeza do Gabriel à espera da determinação da Justiça (inclusive já tornaram público um possível acordo sugerido pela promotoria) e a angústia dos seus pais, que sempre foram muito presentes e preocupados com sua carreira, com sua imagem, com seu caráter! E ele vai pagar o que a Justiça determinar. Descobriu na pele a gravidade do erro que cometeu e aprendeu! Vai errar novamente? Vai! Mas sua conduta pós erro vai determinar seu caráter, sua reputação, sua maneira de resolver seus problemas. O julgamento vai continuar, mas antes de apontar o dedo, tente entender todos os lados e tome cuidado  porque amanhã você poderá estar no banco dos réus”, observou Júnior Pedroso.