A grande campanha do Napoli neste início de temporada, onde lidera o Campeonato Italiano e o seu grupo na Champions de forma invicta, tem como grande destaque o jovem Kvicha Kvaratskhelia. O jogador da Geórgia já marcou oito gols e deu oito assistências em 16 jogos e é uma das peças-chave do time comandado pelo técnico Luciano Spalletti. Entretanto, durante entrevista ao jornalista italiano Frabrizio Romano, o empresário do jogador revelou que gigantes da Europa “viam a qualidade dele, mas não tinha segurança de investir em um jogador que vem de um país pequeno”.
Classificados, Liverpool e Napoli se enfrentam na Champions
O Napoli contratou Kvicha Kvaratskhelia ao 21 anos, no início da atual temporada por 10 milhões de euros, junto ao modesto Dínamo Batumi, da Geórgia. Segundo o empresário Christian Emile, o jogador já era observado por gigantes como Juventus e Tottenham, mas os clubes tinham receio de contratá-lo uma vez que ele “não vem do Brasil”.
“Eu acho que geralmente os grandes clubes europeus não procuram comprar jogadores na liga da Rússia. Eles procuram jogadores na Europa ou na América do Sul. Eles não querem comprar jogadores que não tenham “garantia” de resultado imediato. Todos os clubes citados (Tottenham e Juventus) tiveram interesse no Kvaratskhelia anteriormente”, disse o empresário.
Guerra influenciou no futuro de Kvaratskhelia
Kvicha Kvaratskhelia deixou a Geórgia para jogar no futebol russo, onde se transferiu para o Lokomotiv Moscou, antes de representar o Rubin Kazan, por três temporada. Mas, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o jogador optou em voltar para seu país de origem.
“Era muito frustrante. Todos esses clubes viram a qualidade dele. Mas existia uma diferença entre ver a qualidade e investir o dinheiro. O Rubin Kazan pedia 20 milhões de euros por um jovem que vinha jogando bem há três anos. Eles não tinham segurança de pagar este valor por um jogador que vem de um país pequeno. Ele não vem do Brasil”, explicou o empresário.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários