Emprestado ao Al Wasl, dos Emirados Árabes, Ramiro fala sobre possível futuro no Corinthians

O volante Ramiro, do Corinthians, tem contrato de empréstimo com o Al Wasl, dos Emirados Árabes, até o fim de junho. Até o momento, o jogador não sabe se permanecerá no clube árabe ou se retornará ao Timão, onde tem contrato até o fim do ano.

“Tenho mais seis meses de contrato no Corinthians. Ao final do empréstimo aqui, temos que nos sentar para ver o que vai ser da minha carreira. Se continuo lá, se o Corinthians quer que eu volte, se não quer”, disse Ramiro, em entrevista ao canal “Duda Garbi”, no YouTube.

“Eu só fico aqui se me comprarem e se eu quiser também. É empréstimo com opção de compra. Caso tudo ocorra como está no contrato, volto para mais seis meses no Corinthians. Em julho, fico livre para assinar pré-contrato (com outro clube)”, completou o volante.

No contrato de empréstimo de Ramiro com o Al Wasl, existe uma opção de compra de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 20 milhões). Com a camisa do clube árabe, o volante disputou 23 partidas e marcou dois gols, além de distribuir cinco assistências. Ao ser questionado sobre o seu futuro no Al Wasl, Ramiro foi bem direto.

“Eu só fico aqui se me comprarem e se eu quiser também. É empréstimo com opção de compra. Caso tudo ocorra como está no contrato, volto para mais seis meses no Corinthians. Em julho, fico livre para assinar pré-contrato (com outro clube)”, afirmou.

A saída de Ramiro do Corinthians fez parte de um processo da diretoria corintiana para diminuir a folha salarial do clube. No Timão, o seu salário era na casa de R$ 400 mil/mensais, atualmente pago, parcialmente, pelo Al Wasl. Contratado em 2019, o volante disputou 106 pelo Corinthians (42 vitórias, 34 empates e 30 derrotas) e marcou seis gols. Hoje, o jogador vê o elenco da equipe paulista com uma qualidade superior ao que teve nos últimos anos.

“Contrataram quatro, cinco jogadores de seleção brasileira, que dispensam comentários. Fase boa, com time bom todo mundo quer jogar. Os dois anos e meio que vivi lá foram difíceis. Ganhamos o Paulista de 2019, título importante, mas foram anos difíceis. O financeiro do clube difícil. O clube tinha vendido jogadores, estava se reformulando. Não foi fácil. Tivemos uns perrenguezinhos no caminho, que também serviram para fortalecer”, explicou Ramiro.

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