Santos

Encostado no Santos, Cléber Reis desabafa: ʽMe sinto sabotado, humilhadoʼ

Afastado do elenco e treinando em horários diferentes do elenco, o zagueiro Cléber Reis soltou o verbo sobre o tratamento que vem recebendo no Santos. Desde que chegou ao Peixe, o xerife disputou apenas dez partidas. O zagueiro já foi emprestado para Oeste, Coritiba, Paraná e Ponte Preta. Em entrevista ao portal “UOL”, o jogador de 30 anos diz se sentir humilhado no clube:

“Me sinto sabotado, humilhado. Os caras são covardes comigo. Não estão sendo verdadeiros, honestos. Me frustram.  Meu filho me pergunta: ‘Pai, você não vai jogar mais não?’  E eu respondo que vou. Isso é algo que me deixa muito mal. Não ligo quando gente de fora pergunta. Mas, dentro de casa, meu filho… Que sempre me viu jogando… Fui esfaqueado pelas costas, não é? Mas eu sou temente a Deus, sou focado naquilo que eu quero. Vou sair dessa. Logo estarei jogando de novo. Quando menos esperarem, vão ver a reviravolta.”

Recentemente, o Santos recebeu uma proposta do Vasco pelo zagueiro, mas não aceitou.

Cléber Reis treinando pelo Santos – Ivan Storti/Santos FC

E ele acrescentou:

“É muito ruim para mim. A forma que eles me tratam, expondo minha imagem. Falam que não tenho “pensamento ou pose de querer jogar mais bola”, que não penso no meu futuro… É uma coisa muito negativa. Eu treino diariamente. Não dou entrada no departamento médico faz mais de ano.  Dizem que tem coisa num dos meus joelhos. Não tem nada, eu sou mais forte do que muitos jogadores que eles têm. Meu joelho não dá problema, eu treino todos os dias. Tenho horário alternativo, não reclamo. Apego-me à minha família. Mas isso me cansa”, disse Cléber Reis.

Cléber chegou ao Peixe em 2017, após passagem pelo Hamburgo, da Alemanha. Na transação, o Santos não efetuou o pagamento da compra do zagueiro ao clube alemão, o que resultou em processo da Fifa contra o clube da Vila. A falta de compromisso do Santos na negociação e a vontade do clube de rescindir o contrato são dois fatores que entristecem Cléber Reis:

“Aí chegou o Diniz, os caras dizem o quê? “Não, Rodrigão e Clebão não vão treinar”. E  falam que eu não quero jogar. Mas tem sondagem, e eles não querem fazer acordo. Pagam para eu treinar separado, mas não para jogar bola. Teve proposta do Vasco e do Goiás, meus empresários conversaram comigo e mandaram mensagens para o Santos. Mas disseram que não aceitariam, que só aceitariam a rescisão. Estão forçando minha saída.”

No fim da entrevista, o zagueiro disse que sente sua carreira prejudicada:

“Estou num clube onde estão me impedindo de praticar meu futebol. Mas eu não posso ter mágoa ou rancor, tenho que trabalhar. Não posso abaixar minha cabeça.”

 

 

Lucas Bayer

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