O Flamengo quer fechar negócio. Rafinha também. Mas faltam ajustes para que o casamento entre o clube e o lateral-direito seja reatado. A expectativa é a de que o assunto seja resolvido até o fim desta semana. Nem que seja para oficializar que não há jogo. Eles já se acertaram quanto ao tempo de contrato (até o final deste ano, quando acaba a gestão atual) e salários, mas divergem no valor das luvas.

Rafinha - Alexandre Vidal-Flamengo
Rafinha deixou o Flamengo no ano passado para defender o Olympiacos, da Grécia – Alexandre Vidal-Flamengo

Para quem não sabe, luvas são valores pagos por clubes para atletas valorizados, mas que estão sem time, com o objetivo de seduzir o atleta. É como pagar por uma compra ou multa rescisória, mas diretamente ao jogador. O lateral pede valores que, juntamente com o salário, beiram R$ 1 milhão por mês, o que o Fla não consegue pagar.

Outro problema está na fonte de renda. O Flamengo contava com o retorno do público aos estádios neste semestre para poder arrecadar e pagar Rafinha. Agora, a diretoria está convicta de que a torcida só voltará ao Maracanã em 2022 e isso exige uma nova engenharia financeira para bancar o atleta. Mas o Fla tem dificuldades para encontrar saídas, o que faz uma ala da diretoria pensar que o melhor caminho é desistir da contratação.

Outro fator está em Porto Alegre. Emprestado ao Internacional, Rodinei será devolvido em maio e ele tem alto salário, assim como Isla, que chegou justamente para substituir Rafinha. Há 45 dias, quando Fla e Rafinha iniciaram as conversas, o Colorado pretendia renovar o empréstimo, mas mudou de ideia. O Flamengo não pretende usar Rodinei mais, porém pode ter dificuldades para conseguir um novo empréstimo. Além de Rodinei e Isla, outro com salário alto, o Flamengo tem Matheuzinho e João Lucas, ambos com negociações avançadas para ir por empréstimo para o Cuiabá.

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