Líder do Campeonato Brasileiro, o Botafogo fará, contra o segundo colocado Palmeiras, no próximo domingo (25), em São Paulo, uma espécie de tira-teima pelo topo da competição. Antes de ir ao Allianz Parque, no entanto, o Glorioso tem o Cuiabá pela frente, na Arena Pantanal, no Mato Grosso. E o duelo desta quinta-feira (22), pela 11ª rodada da competição, será um grande teste de fogo para os alvinegros, apesar da má colocação do adversário no torneio nacional (14º lugar). O Jogada10, na sequência, explica o porquê.

Pânico! Cuiabá tem causado transtornos ao Botafogo – Foto: Divulgação/AssCom Dourado

O grande motivo pelo qual o torcedor do Botafogo deve colocar as barbas de molho é o desempenho recente diante do Cuiabá. Aliás, entre os 19 rivais nesta Série A, o Alvinegro não tem um retrospecto tão ruim quanto os números diante do Dourado, em um recorte de três anos. O período compreende a queda para a Segunda Divisão e a arrancada rumo à liderança do principal torneio do país. Nele, o Glorioso não conseguiu, em nenhum momento, se sobressair contra um rival inferior e sem o mesmo peso no cenário nacional.

DOIS ANOS PENANDO

De 2020 para cá, são quatro confrontos com: três vitórias do Cuiabá e um empate. Nos dois primeiros encontros, o time mato-grossense, ainda na Série B do Brasileirão e sob a batuta do técnico Marcelo Chamusca (ele mesmo!), eliminou o Botafogo nas oitavas de final da Copa do Brasil, desencadeando uma crise em General Severiano. Os cariocas perderam no Nilton Santos por 1 a 0 e não saíram do zero no Centro-Oeste.

Chamusca, no Cuiabá, cruzou o caminho do Botafogo – Foto: Divulgação/AssCom Dourado

Em 2021, o Botafogo estava na Segunda Divisão enquanto o Cuiabá debutava na elite. Não houve, portanto, um choque entre os times. Aliás, em boa parte deste período, o Glorioso chegou a ser treinador por Chamusca, nome que a torcida proíbe que passe perto do Engenho de Dentro. Em 2022, no reencontro, nova dor de cabeça para o Mais Tradicional: duas derrotas por 2 a 0. Uma delas, na reta final do Brasileiro, no Colosso do Subúrbio, quando o Glorioso se aproximava da zona de classificação para a Copa Libertadores.

ALÉM DO CUIABÁ…

Ao contrário da temporada passada, quando, surpreendentemente, terminou o Brasileirão com a segunda melhor campanha como visitante, o Botafogo, em 2023, encontra dificuldade para performar como forasteiro. Se, em casa, nesta temporada, está com 100% de aproveitamento, longe do Nilton Santos, o Glorioso já perdeu seis pontos (Goiás e Athletico). Ganhou, é verdade, de Bahia e Flamengo. Mas encara duas viagens conturbadas para provar que não está na liderança isolada à toa.

“Temos que estar mais concentrados, sabemos que os jogos fora são sempre difíceis. Já tivemos vitórias também, temos que buscar sempre esse caminho independente se for em casa ou fora. Vamos trabalhar forte para estar mais concentrados e fortes fora de casa também”, analisou o atacante Luís Henrique, em entrevista coletiva na segunda-feira.

E tem mais: além das dúvidas sobre a permanência do cobiçado do técnico Luís Castro, o Botafogo terá um meio de campo bastante remendado para encarar a sua pedra no sapato dos últimos anos. Clique aqui e saiba mais!

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