A era da SAF chegou ao futebol brasileiro para mudar os cenários de gigantes que estavam adormecidos. Um deles é o Botafogo, justamente o líder do Campeonato Brasileiro de 2023, ou seja, um dos destaques da temporada. Mas, para formar um time competitivo, o investidor John Textor precisou ir ao mercado para contratar jogadores que chegassem para ficar. Assim, ao analisar o número de jogos do elenco alvinegro, percebe-se que grande parte desses reforços já passaram da marca de 50 partida, ou seja, sustentam uma boa sequência no Glorioso.

A parceria entre Botafogo e Textor começou no dia 3 de março de 2022, quando as partes comunicaram a criação da SAF. Desde então, o Glorioso contratou 30 jogadores. Desses, 12 já ultrapassaram a marca de 50 jogos com a camisa alvinegra e devem, em breve, chegar a 100, afinal, têm contratos longos. Na próxima temporada, inclusive, tem Libertadores.

“O grande diferencial quando se tem uma SAF, um dono do clube, é que se tem uma gestão continuada, não uma ruptura a cada três, quatro anos. As decisões acabam sendo muito mais técnicas e o clube tem a oportunidade de ter um trabalho continuado, tanto dentro quanto fora de campo. Nas associações a gente acaba vendo a dificuldade de manter isso, mesmo dando certo, a cada nova eleição. Fora que as decisões às vezes tem interferência política”, comparou o diretor André Mazzuco.

Somente um titular não fez 50 jogos

Fato curioso é que, do time titular, apenas Di Placido não ultrapassou o número, já que lidou com a concorrência de Rafael (atualmente machucado). Inclusive, é um dos únicos emprestados. Isso mostra que as contratações do Botafogo foram bastante certeiras.

Jogadores do Botafogo antes de início de partida no Nilton Santos – Foto: Vítor Silva/Botafogo

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Mas, além dos que já são realidade no Botafogo, outros jogadores foram contratados com projeções para o futuro, assim, também com contratos longos e que, em breve, também ultrapassarão essa marca. Os principais exemplos são os meia-atacantes Segovinha e Diego Hernández e o lateral-direito Mateo Ponte, todos estrangeiros de até 22 anos.

Jogadores que já estavam no Botafogo antes da SAF

Além das peças que buscou no mercado, jogadores que já estavam no clube também tiveram bons números nesta nova era do Botafogo. Um deles é o lateral-direito Hugo, oriundo da base, que está no time principal desde janeiro de 2022 e já disputou 75 jogos. O mesmo serve para a joia alvinegra Matheus Nascimento, que subiu ao profissional em 2020, e acumula 81 jogos (47 na era SAF).

Uma das grandes referências do Botafogo, Gatito Fernández também tem bons números desde que a SAF chegou ao Botafogo. Dos 200 jogos que disputou com a camisa alvinegra desde sua chegada ao clube, em 2015, 41 foram neste período. Hoje, ele é reserva de Perri.

Eduardo é um dos jogadores da ‘era SAF’ que já completou 50 jogos pelo Botafogo – Foto: Vítor Silva/Botafogo

“Já ouvia falar das histórias difíceis do Botafogo, mas com a SAF é totalmente diferente. Quando me foi passado o projeto, falei ‘vou encarar, é um projeto muito bacana’. O Botafogo tem voltado a ser o de antigamente, fico feliz em participar da reformulação, dos jogadores, é importante para o clube e para o país. Nos anos anteriores o clube deixou a desejar, mas com John (Textor) as coisas estão correndo muito bem e muito rápido”, avaliou o meia Eduardo.

Jogadores com mais de 50 jogos desde o início da ‘era SAF’ do Botafogo

Tchê Tchê (86 jogos)
Victor Cuesta (83 jogos)
Luís Henrique (82 jogos)
Victor Sá (76 jogos)
Adryelson (67 jogos)
Tiquinho Soares (60 jogos)
Lucas Fernandes (60 jogos)
Lucas Perri (58 jogos)
Júnior Santos (56 jogos)
Marçal (55 jogos)
Marlon Freitas (54 jogos)
Eduardo (54 jogos)
Hugo (53 jogos)

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