Odair Hellmann - Mailson Santana/Fluminense
Nesta segunda-feira, o treinador Odair Hellmann deixou o Fluminense para assumir o comando Al Wasl, segundo maior campeão dos Emirados Árabes, mas que não é campeão nacional desde 2007. Para o seu lugar, a diretoria do Fluminense confirmou o auxiliar Marcão como o técnico até o fim do Brasileirão. E o J10 pediu a opinião de seus especialistas: Qual a avaliação sobre a saída de Hellmann e qual o futuro do Fluminense nesta Série A?
“A saída de Odair Hellmann é altamente prejudicial para o Fluminense, que desde 2014 faz uma campanha no Brasileiro sem se preocupar com o rebaixamento. É óbvio que não podemos crucificar a atitude do treinador, que recebeu uma proposta tentadora do mundo árabe. Na minha opinião, a diretoria acerta ao apostar no Marcão, auxiliar-técnico fixo e que durante esse convívio com o Odair absorveu o mecanismo de jogo implantado no grupo. É o melhor nome para dar continuidade no padrão de jogo. O Fluminense não luta pelo título, mas é necessário manter o nível para conquistar uma das vagas para a Libertadores.”
“Hellmann mostrou muita competência ao ter de lidar com uma debandada de jogadores no decorrer da temporada. Reconstruiu a equipe de forma muito criteriosa e seu modelo de jogo consistente e competitivo foi abraçado pelos jogadores. O time não é brilhante, mas joga com muita obediência tática. Sem Hellmann, penso que o Fluminense terá dificuldades para manter a mesma pegada para a Libertadores. Mas a vaga na Sul-Americana é certa.”
“Uma surpresa. E uma pena também pelo fato de um clube grande como o Fluminense não ter como cobrir a oferta do Oriente Médio. Odair fez muito com pouco. Tirou leite de pedra de um elenco modesto e o colocou na parte alta da tabela. A sua saída pode provocar o mesmo efeito que ocorreu no Internacional (curiosamente, seu ex-clube) ao perder Eduardo Coudet. Tendência de queda. O futebol, às vezes, é cruel.”
“Odair Hellmann não era uma unanimidade para o torcedor, tanto que passou boa parte de seu período no comando sendo criticado pelo seu estilo de jogo. Mas é claro que ele deu notável eficácia a um time relativamente limitado e que hoje está brigando pelos primeiros lugares da Série A com rivais bem mais poderosos. Infelizmente para o Fluminense o mundo é capitalista e propostas milionárias chegam para profissionais de qualidade, como é o caso do, agora, ex-treinador da equipe. Felizmente a diretoria fez o correto: deu moral para Marcão, que sempre que tapou buracos o fez com competência. Certamente Marcão vai manter a toada da Era Odair e tentar levar o Tricolor do Rio ao máximo onde puder chegar. A Libertadores é uma realidade (até porque o número de classificados pode aumentar se o campeão da Liberta ou da Copa do Brasil estiver numa das posições do G6). ”
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