O Ministério Público de Goiás investiga um grupo que vem fraudando resultados de jogos do Campeonato Brasileiro da Série B. O objetivo do esquema de manipulação era lucrar altos valores acertando placares em apostas esportivas. Alguns jogadores profissionais estariam envolvidos. Agora, o MP acredita que o grupo visava gerar lucro de cerca de R$ 2 milhões ao apostador.
O grupo que que organizou o esquema fraudulento teria retorno financeiro de mais de R$ 2 milhões caso a aposta tivesse sido vencedora. Para que a tentativa tivesse êxito, eram necessários pênaltis marcados no primeiro tempo de três partidas. De acordo com o MP, os jogos que estão sendo investigados são: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina.
“Estima-se que o prejuízo decorrente do não êxito da aposta seja na casa de R$ 2 milhões. O ganho dos atletas envolvidos seria de R$ 150 mil para cada. Seriam pagos R$ 10 mil a título de adiantamento e e R$ 140 mil após o êxito. Como no caso do Vila Nova não houve o pênalti, mas houve o pagamento do sinal para o atleta envolvido, o apostador passou a cobrar o prejuízo causado”, explicou o promotor de Justiça Fernando Cesconetto.
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Além disso, o portal ”GE” afirma que quatro jogadores estão sendo investigados por estarem envolvidos com as apostas. Romário (ex-Vila Nova), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Cuiabá) e Joseph (Tombense). Gabriel Domingos, também do Vila Nova, está sendo investigado por ter emprestado a conta para Romário receber o repasse dos apostadores.
Esquema de manipulação geraria R$150 mil pra cada apostador
Segundo o MP, o grupo de apostadores convencia os jogadores a manipular resultados nas partidas. Assim, ações como fazer um pênalti ainda no primeiro tempo, ou qualquer outro lance incomum, que gerasse um lucro alto, acabavam acorrendo durante as partidas. Em troca, estes atletas receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.
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