Flamengo

Estreia no Carioca serve como vitrine para garotada do Flamengo

Tradicionalmente, nos últimos anos, a estreia no Campeonato Carioca serve como uma espécie de trampolim para os jovens jogadores que buscam espaço no time profissional do Flamengo. Ainda que por diferentes razões, os primeiros jogos do Estadual têm sido o laboratório perfeito para a garotada rubro-negra. É assim, mais uma vez, que o cenário se desenha para o jogo desta quinta-feira (12), contra o Audax, pela abertura do Carioca-2023.

Para este jogo de estreia, o Flamengo deverá colocar sua garotada em campo, uma vez que seus principais jogadores deverão ser poupados da maioria das partidas até o Mundial de Clubes, dentro de quatro semanas. Assim, abre-se a oportunidade para meninos como o lateral-direito Wesley, o volante Igor Jesus, o meia Matheus França e o atacante Werton. Estes dois últimos, aliás, já ganharam alguns minutos na reta final do Brasileirão do ano passado.

Hoje na Espanha, Lázaro já liderou garotada do Flamengo em estreias – Marcelo Cortes/Flamengo

Mas a prática não é nova. Nós últimos Estaduais, estes primeiros jogos têm servido de laboratório para os garotos, enquanto os titulares esperam para jogar. Foi assim que jovens como Hugo Souza, João Gomes e Lázaro começaram a ter minutos no time principal. Lázaro, a propósito, fez até gol na vitória do ano passado, sobre a Portuguesa. Atualmente, está na Espanha.

Inclusive, até algumas das maiores estrelas reveladas pelo Flamengo nos últimos tempos tiveram suas primeiras chances em jogos do Estadual. Foi o caso de Lucas Paquetá, que estreou nós profissionais durante o Carioca de 2017. Posteriormente, foi a vez de Vinicius Junior ganhar rodagem no Estadual seguinte, embora já tenha estreado no time principal durante o ano anterior.

Chance à garotada já gerou polêmica

Mas nem sempre as oportunidades aos garotos do Flamengo surgiram meramente por desejo de dar minutos a eles. Pelo menos duas vezes, a medida foi tomada como forma de protesto. Em 2015 e 2016, no auge da briga com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), o Rubro-Negro optou por jogar muitas vezes com um time de garotos, ameaçando até estender a medida para o campeonato como um todo.

Afinal, aquele era o momento em que a Primeira Liga tornou-se prioridade para clubes como Flamengo e Fluminense, que realmente colocaram em campo muitos jovens. Mas a competição perdeu prestígio e teve apenas duas edições. Posteriormente, o temor de que grandes clubes ignorassem totalmente o Carioca, como o Fla chegou a ameaçar a fazer, teve suas consequências. A Ferj impôs uma regra, no campeonato, de que equipes que jogarem sem seu elenco principal a partir da terceira rodada seriam multadas. A norma vale até os dias atuais.

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Gabriel Andrezo

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