Copa do Mundo

EUA têm nova chance de reviver zebra diante da Inglaterra

Os Estados Unidos nunca foram uma nação tradicional no futebol, embora já tenham sediado uma Copa do Mundo. Mas, mesmo assim, os norte-americanos são uma grande pedra no sapato de um dos países mais destacados no jogo, a Inglaterra. Ao menos, em Mundiais: nas duas vezes em que os ianques jogaram contra o English Team, saíram invictos. Nesta sexta-feira (25), os países se enfrentam pela terceira vez, no Qatar.

A zebra estadunidense é antiga e remonta a 1950. Na Copa do Mundo do Brasil, os Estados Unidos tinham uma equipe praticamente amadora, enquanto a Inglaterra vinha de goleadas sobre Itália (4 a 0) e Portugal (10 a 0), fora de casa, semanas antes do Mundial. Os jornais ingleses chegaram a debochar dos norte-americanos, pedindo que o English Team desse ‘três gols de vantagem’ ao rival.

EUA seguraram a Inglaterra em 2010, seis décadas após zebra de 1950 – Hoang Dinh Nam/AFP

Quando a bola rolou em Belo Horizonte, porém, o que se viu foi um time inglês bem disposto, embora sem pontaria para fazer o gol. Por outro lado, os EUA abriram o placar com Joe Gaetjens, haitiano de nascimento e que só se juntou à seleção momentos antes do jogo. Posteriormente, eles seguraram os ingleses e garantiram a vitória. Esta derrota da Inglaterra é considerada, por muitos, a maior zebra da história das Copas.

60 anos depois, nova glória americana

Em 2010, o encontro entre Estados Unidos e Inglaterra voltou a acontecer, outra vez com uma zebra. Na África do Sul, os times ficaram frente à frente na fase de grupos. Os ingleses fizeram 1 a 0, com Steven Gerrard, mas os norte-americanos conseguiram a reação. Um chute despretensioso de Dempsey foi nas mãos do goleiro Green, que inacreditavelmente deixou a bola escapar: era o empate, que se manteve até o fim.

O fato de nunca ter perdido para a Inglaterra é considerado um orgulho para a seleção das estrelas e das listras. Num momento em que o futebol ganha cada vez mais força no país, o reencontro reacende a esperança de ver uma seleção americana realmente forte no nível internacional. E uma vitória, aliás, teria um gosto especial para eles, já que muitos jogadores atuam por clubes ingleses.

“A Inglaterra ainda é um grande time no fim das contas, mas intimidação? Eu não diria que muitas coisas me intimidam, a não ser aranhas. Obviamente, tenho que jogar contra esses grandes jogadores, mas já fiz isso antes. Também queremos mostrar do que somos capazes e que o futebol dos Estados Unidos está se desenvolvendo e crescendo da maneira certa”, diz Tyler Adams, volante que joga no Leeds United.

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Gabriel Andrezo

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