Abel Ferreira não titubeou ao falar sobre a importância da torcida após a vitória do Palmeiras por 2 a 1 sobre o Corinthians, nesta quinta (17). Em suas primeoras palavras na entrevista coletiva pós-jogo, tratou logo de exaltar o apoio alviverde nas arquibancadas.
“O chiqueiro pegou fogo. Quero dedicar a vitória para os torcedores, todos eles. Todos fomos um nesta noite em um ambiente espetacular. Foi inacreditável. Não tenho dúvidas de que foram o 12º jogador a nos empurrar””, disse o português, eufórico, antes de fazer um desafio aos torcedores:
“Criem uma música curta para empurrar nosso time nos maus momentos. Tenho certeza de que os jogadores vão corresponder”.
Para o Dérbi no Allianz Parque, Ferreira apostou em um esquema com intensa marcação no campo ofensivo. Ao avaliar a postura de seus jogadores, o comandante não atribuiu a posse de bola como elemento essencial para se alcançar triunfos.
“Posse de bola não ganha jogos. Não adianta nada chegar no final e dizer que tive 70%. Vivemos de gols. Vocês já tiveram treinadores que tentaram o tiki-taka (modelo de jogo que já foi consagrado na Espanha) e não funcionou. Não quero ter posse de bola no meio de campo. Em alguns jogos quando estivermos atrás no placar, teremos mais posse de bola”, explicou.
O Palmeiras teve 35% de posse de bola contra 65% do Corinthians. Em compensação, finalizou mais vezes do que o rival (14 a 11).
O triunfo diante do Corinthians manteve o Palmeiras com marcas e expressivas: venceu todos os clássicos (três), além de se manter como o único invicto do Campeonato Paulista e dono da melhor campanha geral. O Verdão encerra a primeira fase no pro indo domingo, quando visita o Red Bull Bragantino. Ainda não foi definido o adversário nas quartas de final.
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