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Jucilei se torna vítima de golpe de criptomoeda e sofre prejuízo milionário - Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians

O ex-volante Jucilei, com passagem pela Seleção Brasileira, teve um prejuízo de R$ 45 milhões em golpe de criptomoedas. Aposentado desde 2022, o ex-jogador se tornou uma das 15 mil vítimas do esquema bilionário do ‘Sheik do Bitcoin’ – que prometia lucros evidentes para quem investisse suas economias.

O esquema do ‘Sheik do Bitcoin’ teve destaque em reportagem exibida pelo Fantástico no último domingo (15). As vítimas do crime, cerca de 15 mil no Brasil, ainda esperam recuperar parte do dinheiro investido no golpe. Entre elas, Jucilei.

Jucilei passou por grandes clubes antes de encerrar a carreira em 2022, aos 34 anos. No Brasil, defendeu Corinthians e São Paulo, além de colecionar passagem pela Seleção. O ex-volante também fez carreira internacionalmente e esteve em equipes da China, Rússia e Emirados Árabes.

O golpe

Um homem contratado como ator se apresentava como Salvador Molina, CEO da Forcount – empresa de investimentos de criptmoedas -, para tratar com clientes. O dono, no entanto, se chama Francisley Valdevino da Silva, conhecido popularmente como Sheik do Bitcoin, e mora no Paraná.

Acionada por agentes americanos, a Polícia Federal descobriu que Francisley lidava com problemas em duas de suas empresas no Brasil: Rental Coins e InterAg. O esquema bilionário se tornou de conhecimento da Justiça Brasileira após investigação do Departamento de Segurança Interna dos EUA. Eles concluíram que se tratava de um esquema de pirâmide com prejuízo de cerca de R$ 280 milhões aos investidores.

Foto: Fantástico/ Reprodução
Ator se passava por CEO da empresa de investimentos financeiros – Foto: Fantástico/ Reprodução

Uma operação com mandados de busca e apreensão chegou a 20 endereços ligados a Francisley. À época, em 2022, a investigação concluiu que o valor total movimentado pelo esquema criminoso girou em torno de R$ 4 bilhões. O Sheik do Bitcoin passa por suspeitas dos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraudes contra o sistema financeiro.

Após a primeira prisão, Francisley passou a utilizar nomes de ex-funcionários para abrir novas empresas. Ele voltou a ser detido pela PF no mês passado e responde por processos semelhantes nos Estados Unidos.

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