O ex-jogador Nathan Ashton, de 37 anos, foi condenado à 16 anos de prisão por estuprar duas mulheres. A sentença para os ataques que ocorreram em 2015 e 2023 foi anunciada nesta terça-feira (16).

Nathan Ashton defendeu clubes na Inglaterra, com destaque para o Fulham e o Crystal Palace – Foto: Divulgação/Thames Valley Police

O primeiro caso aconteceu dentro de um carro, quando a vítima foi levada até Reading e acabou sendo violentada no banco de trás do veículo. Após o crime, Ashton teria dito que ela iria sobreviver. No Tribunal, a mulher revelou que esperou por anos para fazer a denúncia por se sentir culpada pelo fato. Ela teria ido a uma clínica especializada em saúde sexual no dia seguinte ao estupro, onde revelou o ocorrido.

De acordo a mídia local, o promotor Ahmed Hossain deu mais detalhes sobre as falas da vítima.

“Ela havia contado às pessoas na época o que havia acontecido, mas não entrou em contato com a polícia em 2015, pois se culpava e tinha medo de que não acreditassem nela”, revelou.

Em 2023, ocorreu o segundo estupro. De acordo com relatos da vítima, ela tinha ido dormir na cama de um amigo. Ao acordar, viu o Ashton sobre seu corpo, forçando relação. Apesar dos pedidos para que parasse, o ex-jogador seguiu abusando da mulher, que denunciou o ataque à polícia logo após o ocorrido.

“Por causa do que ele escolheu fazer comigo, tenho medo de homens desde então e sempre terei. Os sentimentos que tenho por ele são de repulsa e ódio. Acho que ele é um ser humano vil”, declarou uma das vítimas no Tribunal, acrescentando que nem mesmo a condenação poderia pôr fim no trauma causado por Ashton. Ela ainda afirmou que seus filhos eram a “única razão para estar aqui”.

Catherine Purnell, advogada de defesa, afirmou que seu cliente “sentia muito pela dor que causou”. O juiz Mathew Turner rebateu a alegação, declarando que “o remorso dele é limitado neste caso”. O ex-atleta, que atuou na Premier League pelo Fulham e também defendeu a seleção de base da Inglaterra, acompanhou a audiência virtualmente, no presídio.

Segundo o The Sun, da Inglaterra, Ashton já havia sido preso em 2016 após assaltos à mão armada em casas de apostas.

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