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Ex-jogadores processam instituições do futebol britânico contra lesões na cabeça

Um grupo de 35 ex-jogadores, a maioria que atuou no futebol britânico, acionou a Justiça para processar algumas entidades que têm influência na modalidade na região. Alguns alvos são as federações inglesa e galesa, além da Liga de Futebol da Inglaterra (Football Association), que administra desde a segunda até a quarta divisão. Bem como a International Board (Ifab), órgão responsável pelas regras do esporte. A principal reivindicação desses ex-atletas são indenizações por lesões cerebrais no exercício da sua profissão.

Eles, principalmente, alegam a presença da negligência nas regras no período em que foram jogadores profissionais com relação a esse tipo de contusão, a qual ocorre normalmente depois de choques de cabeça para disputa da bola. O caso que o grupo utiliza como argumento mais forte é de Joe Kinnear.

A morte de Joe Kinnear por uma doença cerebral por consequência de seguidas divididas de cabeça é o principal argumento do grupo de ex-jogadores – Foto: Graham Stuart/AFP via Getty Images

Isso porque o personagem do futebol inglês, morreu aos 77 anos no início de abril por uma doença na cabeça. Trata-se de uma demência vascular identificada em 2015. Especialmente na época em que defendeu o Tottenham. Além disso, ele ainda foi treinador do Newcastle e Nottingham Forest.

Assim, os advogados dos ex-jogadores apresentaram à Justiça mais de oito mil páginas de registros e laudo médicos, nos quais há comprovações que essas pessoas sofreram consequências neurológicas irreversíveis no exercício da sua profissão. Desse modo, após a aposentadoria, tiveram de se adaptar a conviver com doenças como demência, encefalopatia traumática crónica. Bem como epilepsia, doença do neurónio motor, Alzheimer e até síndrome de Parkinson.

 Audiência inicial em busca de justiça aos ex-jogadores

Haverá uma primeira audiência a respeito do caso, nesta quarta-feira (01/05), e a esperança é a de que haja uma evolução e indício de um possível julgamento futuro. Afinal, a defesa dos 35 jogadores tem como prioridade uma compensação às consequências neurológicas que o grupo sofreu.

Por outro lado, um porta-voz da Federação Inglesa (FA) optou por não se aprofundar no tema. Apenas que a entidade visa aprimorar a segurança do esporte.

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Carlos Berbert

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