A autópsia do corpo de Maradona ocorreu com a aprovação da família. De acordo com o procedimento, a causa da morte foi uma “insuficiência cardíaca aguda, consequência direta de miocardiopatia grave, que gerou extenso edema pulmonar”. Esta é a resposta dos peritos forenses que realizaram as análises no necrotério do hospital San Fernando, para onde o corpo de Maradona seguiu no início da tarde de quarta-feira.
Contudo, um ex-médico do ídolo argentino, Alfredo Cahe, fez graves críticas ao tratamento de Maradona.
“Uma morte pelo menos inusitada, no sentido de que Maradona não foi bem tratado. Em primeiro lugar, deveria ter ficado internado. Uma semana após aquele tipo de cirurgia, mandá-lo para casa era uma estupidez. Em segundo lugar, ele deveria ter um médico adequado próximo a ele, que pudesse atendê-lo em caso de emergência. Isso evidentemente não aconteceu”, declarou Cahe.
O ídolo do futebol mundial, Maradona, que completou 60 anos no último 30 de outubro, se recuperava de uma cirurgia para drenar um hematoma no lado esquerdo do cérebro.
O velório acontece nesta quinta-feira (26), na Casa Rosada, em Buenos Aires.
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