O empresário isrelense Pini Zahavi, de 78 anos, foi indiciado pela Justiça da Bélgica pelos crimes de falsificação de documentos, fraude e lavagem de dinheiro. As informações são do jornal belga ‘La Dernière Heure’.
Zahavi foi acusado pela procuradoria de Justiça na Bélgica por causa de supostas irregularidades no Royal Mouscron, clube que o empresário assumiu o controle em 2015. Uma operação da polícia belga, com o apoio da Interpol, realizou buscas nas sedes das empresas de Zahavi localizadas em Malta, uma pequena ilha no Mar Mediterrâneo conhecida por ser um paraíso fiscal na Europa.
A Justiça belga teria provas de que Pini Zahavi financiou de forma ilegal o Mouscron, que na época estava disputando a Segunda Divisão, por meio de empresas de fachada.
Pini Zahavi, de 78 anos, tornou-se figura conhecida no futebol brasileiro à época que o Corinthians tinha uma parceria com a empresa MSI, liderada pelo iraniano Kia Joorabichian. Zahavi era um dos agentes que trabalhava diretamente com a MSI e ajudou o clube a contratar o argentino Tévez em 2005.
Além disso, ele foi um dos empresários que fez a ponte entre Neymar e o Barcelona, em 2013, quando o jogador do Santos rumou para a Europa.
Por meio do advogado Denis Bosquet, Pini Zahavi negou todas as acusações.
“Meu cliente ficou surpreendido ao saber da informação sobre a sua acusação, que ocorreu há vários meses. Deve se notar que esta investigação, no âmbito da qual contesta veementemente as acusações, ainda não foi concluída (…). Trata-se de uma nova e clara violação do sigilo da investigação e da presunção de inocência”, disse Bosquet.
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