Rubens Chiri / saopaulofc.net
A demissão de Fernando Diniz do São Paulo foi apenas o último capítulo de uma novela cujo fim era altamente previsível. O Jogada10 teve acesso a informações detalhadas dos bastidores que antecederam a dispensa do treinador. Um roteiro com direito a isolamento profissional, clima tenso e, claro, sem falar nos péssimos resultados em campo.
De acordo com informações de pessoas ligadas ao clube, a vida de Diniz e de outras pessoas dentro do clube passou a ser um verdadeiro filme de terror quando Julio Casares venceu a eleição para presidente, em dezembro de 2020. Desde então, o gerente de futebol Alexandre Pássaro foi demitido e muito aconteceu nos bastidores, logo em um momento em que o time se via como principal candidato ao título brasileiro e ainda brigava por uma vaga na decisão da Copa do Brasil.
O trabalho de Fernando Diniz passou a ser minado desde que Casares venceu a eleição. Nunca esteve nos planos do novo presidente manter Diniz e o diretor executivo de futebol Raí. Além disso, foi instalado um clima tenso no CT, pois muitos funcionários foram avisados de que seriam demitidos ao fim do Brasileiro. A coordenação de comunicação, no entanto, não resistiu e caiu antes. Assim como o gerente executivo Alexandre Pássaro e o diretor de relações internacionais, o ex-jogador Diego Lugano. Era uma clara ação de que todo o departamento de futebol passaria por uma limpeza.
O episódio de Diniz com o jogador Tchê Tchê, na derrota de 4 a 2 para o Bragantino, por incrível que pareça, não fez com que acontecesse um racha no elenco (na ocasião, o treinador se dirigiu ao jogador com termos pejorativos, como ‘perninha’ e ‘mascaradinho’) . O que causou certo incômodo dentro do grupo foi o vazamento de uma lista de dispensa de jogadores e uma tentativa de se livrar de Daniel Alves, que deve sair em troca da dívida adquirida. Com o segundo maior salário do país, Daniel tem mais de R$ 3 milhões a receber (segundo o próprio clube).
Outro fator que contribuiu e muito para a derrocada do São Paulo foi a emboscada que o ônibus do time sofreu na ida para o Morumbi para a disputa do jogo contra o Coritiba, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo informações repassadas ao Jogada10, houve participação direta de funcionários do clube no caso, que teriam repassado informações sobre o trajeto da delegação. A Polícia Militar prendeu 14 torcedores que participaram do ato.
Com a saída de Diniz, o São Paulo se apressa para contratar um novo treinador. Rui Costa, que entrou no lugar de Raí e que só assumiria o departamento de futebol após o término do Brasileirão, deve ter seu início de trabalho antecipado. Os mais cotados até o momento são Rogério Ceni, atualmente no Flamengo e com bom trânsito dentro do clube, e o espanhol Miguel Ángel Ramírez, que comandou o Independiente Del Valle (EQU) na Libertadores. O clube já havia iniciado conversas com Ramírez em outubro, mas seu acerto verbal com o Internacional atrapalhou os planos. No entanto, a repentina ascensão do Colorado no Brasileirão sob o comando de Abel Braga fez com que o Tricolor retomasse seu interesse pelo espanhol.
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