Felipe David Rocha, enviado especial a Madri
Após o empate por 3 a 3 com a Espanha, no Santiago Bernabéu, Fabrício Bruno, zagueiro da Seleção Brasileira e do Flamengo, falou sobre a suspensão de Gabigol. De acordo com o defensor, ambos ainda não conversaram sobre o assunto, entretanto espera que a Justiça seja feita para que o atacante possa ajudar o Rubro-Negro na sequência da temporada.

“Fui pego de surpresa também. Não mantive mensagem com ele, não conversamos. Então, quando eu voltar agora, espero conversar com ele. Que façam Justiça em cima desse caso. Às vezes só saem notícias negativas. Então, que venha dar valor pra ele nos ajudar neste começo de temporada como sempre faz”, disse o jogador.

Fabricio Bruno no empate do Brasil por 3 a 3 com a Espanha no segundo jogo sob o comando de Dorival Júnior – Foto: THOMAS COEX/AFP via Getty Images

Na convocação inicial, Marquinhos, do Paris Saint-Germain (FRA), era um dos nomes presentes na lista, porém ficou de fora em virtude de uma lesão. Para o lugar do experiente zagueiro, Dorival Júnior definiu Fabrício Bruno como substituto. Mais que isso, o defensor foi titular nos amistosos diante de Inglaterra e Espanha ao lado de Beraldo, do time parisiense, e teve boas atuações.

Entenda o caso

A Justiça decidiu suspender Gabigol por dois ano por fraude no exame antidoping. Assim, a conclusão do Julgamento aconteceu na última segunda-feira (25) pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), em sessão que durou pouco mais de duas horas. Foram 5 votos para punição e 4 para absolvição.

Nesse sentido, por previsão do regulamento antidopagem, a pena começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, data da realização da coleta de exames no CT do clube. O jogador, portanto, ficará fora de combate até abril de 2025. No entanto, a decisão cabe recurso.

A Justiça acusou o camisa 10 rubro-negro de dificultar a realização do antidoping. Apesar do exame ter dado negativo, a atitude apresentada se encaixa como “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”, de acordo com o artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem.

Segundo relatos, o atleta não se dirigiu ao fiscais antes do treino, depois da atividade os ignorou e foi almoçar. Além disso, tratou a equipe com desrespeito, não seguiu os procedimentos indicados e irritou-se ao ver que o oficial o acompanhou até o banheiro para a coleta.

Internamente, o Flamengo acredita que a punição foi exagerada e abusiva. O clube carioca entende que a Justiça analisou mais o mau comportamento de Gabigol do que o delito em si e acredita na absolvição.

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