A Uefa está prestes a abandonar o Fair Play Financeiro, informou o jornal italiano “La Gazzetta dello Sport” nesta quinta-feira (25). Presidente da entidade europeia, Aleksander Ceferin deve anunciar um novo sistema em 2022, com maior flexibilidade aos clubes em relação às despesas, sem deixar de controlar os excessos e cujo lema será “gastar apenas o necessário”.
A mudança é uma resposta ao cenário atual no qual vários clubes tiveram suas receitas afetadas pela pandemia do novo coronavírus, sobretudo em relação à bilheteria. Neste contexto, alguns pressupostos do Fair Play Financeiro deixaram de fazer sentido.
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Além de beneficiar as potências financeiras, como PSG, Real Madrid, Manchester United, Manchester City e Barcelona, a troca pode resultar em um mercado de transferências ainda mais inflacionado do que antes da pandemia.
Criado em 2011 para frear os gastos excessivos dos clubes mais poderosos, o Fair Play Financeiro pune com multas e ameaça excluir de competições internacionais quem descumpre as normas.
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