A família Glazer, proprietária do Manchester United desde 2005, anunciou no site oficial que pretende “explorar alternativas estratégicas para melhorar o crescimento do clube”. Em bom português: topa vender o Manchester United se receber uma boa proposta. O anúncio coincide com a saída do atacante Cristiano Ronaldo, que, após um período de geladeira no banco de reservas, decidiu cair fora. E será muito comemorado pela torcida, que há anos pedem a saída dos Glazer.

Old Trafford - Divulgação-Manchester United
O  Old Trafford é o estádio onde os Red Devils mandam seus jogos – Divulgação-Manchester United

Assim, os Glazer escolheram o Raine Group para sondar interessados na negociação. O banco americano é o mesmo que conduziu a venda do Chelsea. Em maio deste ano, depois de intensa pressão por causa de suas relações com o governo da Rússia em plena guerra contra a Ucrânia, o empresário russo Roman Abramovich vendeu os Azuis para o consórcio Boehly-Clearlake pelo equivalente a R$ 15,9 bilhões. Outra venda de clube inglês é a do Liverpool, por R$ 23,1 bilhões. Especula-se que o Manchester United supere os dois rivais. Segundo o jornal Daily Mail, o preço pode alcançar R$ 57 bilhões.

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Saída de Cristiano Ronaldo era o que faltava para impulsionar a venda do Manchester United –  Christopher Lee/Getty Images )

Gota d’água

A saída de Cristiano Ronaldo foi o que faltava para o anúncio da venda do clube. Afinal, as crises entre o craque e o técnico Erik ten Hag foram se agravando. E CR7 deu uma entrevista bombástica responsabilizando o clube pela situação e dizendo que se sentia traído. A repercussão foi tão grande que, já no Qatar, onde integra a seleção portuguesa na Copa do Mundo, Cristiano convocou uma coletiva para pedir foco no Mundial – e não nas suas questões na Inglaterra.

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