A Federação Ucraniana de Futebol (UAF) decidiu apagar da história e cassar a licença de treinador de Anatoliy Tymoshchuk, recordista de jogos (144) pela seleção de seu país e que atualmente é auxiliar-técnico do Zenit, da Rússia. Motivo: desde o início da guerra, ele não se manifestou publicamente sobre o caso e segue em território russo.

Tymoschuk defendeu a seleção da Ucrânia em 144 partidas – Yiannis Kourtoglou/AFP via Getty Images)

“Desde o início da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, Tymoschuk, ex-capitão da seleção ucraniana, não apenas não fez declarações públicas a esse respeito, mas também não interrompeu a sua cooperação com o clube do país agressor. Em um momento em que outro antigo clube do ucraniano, o Bayern Munique publica declarações e realiza ações de apoio à Ucrânia, Tymoschuk continua calado e a trabalhar para o clube do agressor”, informa um trecho do comunicado do Código de Ética e Fair Play da UAF.

“Perante a ausência de ação do antigo jogador, a federação decidiu então privar Tymoschuk da licença de treinador do nível Pro emitida pelo Centro de Licenciamento da UAF; instruir a administração da UAF a solicitar às autoridades públicas que retirem a Tymoschuk todos os prêmios atribuídos pelo estado e títulos honoríficos; privar Tymoschuk de todos os títulos de vencedor e vencedor do prémio de prata do campeonato da Ucrânia, da Taça da Ucrânia, e da Supertaça da Ucrânia; excluir Tymoschuk do registro oficial de jogadores das equipes nacionais da UAF”, completa o comunicado.

Nascido em 30 de março de 1979, Tymoschuk foi campeão nacional na Ucrânia, Alemanha, Rússia, vencedor da Liga dos Campeões da Uefa e da Supertaça Europeia.

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