A Federação Inglesa de Futebol (FA) anunciou nesta quarta-feira (28), que os jogadores de futebol na Inglaterra terão um limite de 10 “cabeçadas mais fortes” (após passes e cruzamentos longos de 35 metros ou mais) durante os treinamentos a partir da próxima temporada. A decisão foi tomada após diversos estudos para evitar danos cerebrais a longo prazo e “proteger o bem-estar dos jogadores” tanto masculino como feminino, com exceção no dia dos jogos.

Jogadores de Chelsea e Brighton em disputa de bola pelo alto na última edição do Campeonato Inglês – Simon Davies / PSI

Os estudos começaram em 2002, quando foram investigar sobre a morte do ex-atacante inglês Jeff Astle, aos 59 anos, na qual foram confirmadas ligações entre repetidos cabeceios que poderiam ter ocasionado em lesões cerebrais. Antes de morrer, o ex-atacante sofreu um traumatismo craniano. Em 2019, outro estudo realizado na Escócia considerou que jogadores profissionais têm três vezes e meia mais risco de morrer por doenças neurodegenerativas. Em 2020, a imprensa inglesa revelou que o ídolo do Manchester United e da seleção da Inglaterra, Bobby Charlton, sofre de demência, assim como seu irmão Jack, que também era jogador.

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