A Federação Paulista de Futebol (FPF) tentou dialogar com o Governo do Estado para evitar a paralisação do Campeonato Paulista. A bola foi passada para o Ministério Público, que seguiu com a proibição por, a princípio, 15 dias. Na manhã desta terça-feira, a FPF emitiu nota oficial em seu site na qual rebate a proibição e explica as tentativas.

Campeonato Paulista segue paralisado – Divulgação/FPF

A Federação disse que debateu algumas propostas com o Ministério Público para a sequência do futebol. Entre elas, ter um número menor de pessoas com as comissões técnicas, além de pausar a Série A3, seguir de forma parcial com a Série A2. Além disso, propôs testes antes e após os jogos.

“Para assegurar ainda maior segurança aos profissionais, o novo protocolo criava novamente o conceito de “Bolha de Segurança”, com todas as delegações testadas e isoladas em hotéis ou centros de treinamento até o fim deste período. Sem qualquer contato externo, os clubes se deslocariam apenas para os estádios (totalmente desinfetados) e retornariam para seus alojamentos, com testagens antes e depois das partidas. Além disso, o número de profissionais de operação de jogo nos estádios seria reduzido em 70%, com um esforço coletivo de comunicação para conscientizar torcedores da necessidade do isolamento social”.

Ainda segundo a Federação Paulista de Futebol, as propostas foram bem recebidas, porém, “rejeitadas sob argumentos que fogem de qualquer conceito médico e científico já visto mundialmente no combate à COVID-19”.

Curiosamente, a FPF comparou a situação do futebol com os restaurantes pelo Brasil.

“Assim como os restaurantes, que estão impedidos de receber clientes em seus salões e têm funcionado com sistema de delivery, o futebol segue sem público nos estádios, entregando ao torcedor, na sua casa, os jogos por meio de transmissões”.

A FPF finaliza dizendo que terá uma reunião com os clubes, na tarde desta terça-feira, para debater possibilidades de mandar o futebol para outros estados.

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