Quando você vê os principais titulares escalados, e leva em conta a boa fase da equipe, que voltou a jogar bola, após a passagem do lunático Paulo Souza, sucessor de Renato Gaúcho, o pior técnico da história do Flamengo, resta esperar que o feijão com arroz que seja suficiente para vencer, como ocorreu em Florianópolis, na virada de 2 a 1 sobre o Avaí, que fez boa partida, mas acabou cedendo ao óbvio.

É sem dúvida um Flamengo em ascensão, depois que irresponsáveis e incompetentes desconstruíram um dos três melhores times de todos os tempos do clube, ao lado dos esquadrões de Zico e aquele da década de 1950. Pedro também voltou a brilhar, após uma época para esquecer, marcando duas vezes.

Flamengo em ascensão – Gilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo começou jogando bem. Tentou superar as dificuldades apresentadas por um adversário de Série A, em casa, com estádio lotado. Tomou um gol aos 11, anulado por falta de Bissoli em Santos.  Viveu momentos de instabilidade, mas voltou a criar, tanto que Arrascaeta e Gabriel, no mesmo lance, desperdiçaram ótima oportunidade.

O gramado não é tão ruim como garantia a TV. O problema maior era a marcação ajustada do Avaí. Uma conseqüência lógica da obediência tática de um time motivado por briga na primeira parte da tabela. No entanto, se você não sabe, o clube catarinense iniciou a partida com a terceira pior defesa do Brasileiro. Tinha sofrido 28 gols, atrás de Juventude, 32, e de Coritiba, 30. Pois agora é o segundo.

Desatenção e virada

Mal começou a etapa derradeira e em uma jogada improvável, o Avaí abriu o placar. Aproveitou a desatenção da zaga rubro-negra, que julgou a jogada aparentemente perdida. A equipe da casa deixou de aproveitar o breve momento de instabilidade do Flamengo. Assim, permitiu que o adversário ganhasse espaço, criando chances consecutivas, que o levaram o empate, com Pedro, em lance de oportunismo. E pelo menos mais uma, que Arrascaeta, logo ele, não soube converter.

A impressão foi a de que o gol relâmpago que marcou fez mal ao Avaí. Tanto que Eduardo Barroca providenciou mudanças para recuperar a pegada. Restava um quarto de jogo. O time sulista tem a vantagem da casa e do entusiasmo. E o carioca três elementos inúteis, os dois laterais reservas e o burocrático Gomes, mas não conseguiu transformar a sua superioridade individual em vitória. Gabriel, livre, chutou nas mãos do goleiro. Pelos dois gols fantásticos no River Plate estará sempre perdoado. Aos 38, porém, em nova investida, e após momentos de angústia, Pedro, também ao estilo artilheiro, marcou de novo: 2 a 1. O problema agora era segurar a vantagem. Não foi tão difícil assim. Cada time havia cumprido a sua missão.

*Este texto não reflete, necessariamente a opinião do Jogada10

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