Cruzeiro e Felipão encerraram, nessa segunda-feira, o vínculo após pouco mais de três meses de trabalho. Alguns motivos foram fundamentais para Raposa e treinador não se entenderem e finalizarem o contrato antes previsto para três anos.

Segundo informações do GE, confirmadas pelo Jogada10, Felipão pediu nomes fora da realidade pela diretoria. Não é novidade para ninguém a crítica situação financeira do clube. Ainda assim, o técnico fez solicitações impossíveis de serem atendidas.

Felipão chegou e tinha a promessa de reforços. Como não podia contratar por uma punição na FIFA, a diretoria recorreu a Pedro Lourenço, patrocinador e apoiador direto. Pedrinho do BH – como é conhecido – fez uma chamada de vídeo com Scolari para acertar esses detalhes de reforços entre outras coisas. Os problemas foram resolvidos para o Cruzeiro conseguir registrar atletas novamente.

Os primeiros nomes foram Willian Pottker e Rafael Sóbis, de Inter e Ceará, respectivamente. Ambos dariam mais experiência e capacidade ao ataque celeste que sofria com Marcelo Moreno – em fase ruim – além de ter Sassá em momento questionável. Internamente, os nomes não caíram bem, afinal, os valores mensais eram maiores, sendo que a Raposa já tinha acertado uma redução com o grupo durante a pandemia.

No entanto, não foi o suficiente. Felipão pediu mais. O treinador tentou a contratação de Gustavo Scarpa – trabalharam juntos no Palmeiras. Ele também solicitou a chegada de Júnior Urso, ex-Atlético e Corinthians e Thiago Santos. Por fim, Copete, meia do Santos, também entrou na lista de Scolari. A diretoria celeste tentou acordo com os agentes do jogador e o Peixe, mas não conseguiu.

As situações causaram desconforto dos dois lados. A diretoria pressionada pelo treinador, sem dinheiro nem mesmo para arcar com as despesas fixas.

Agora com uma nova realidade, o Cruzeiro está no mercado. A ideia é contratar um técnico que consiga fazer um bom trabalho com menos atletas e sem grandes contratações.

Comentários