A ascensão do Santos no Campeonato Brasileiro tem nome e sobrenome: Marcelo Fernandes. Afinal, o treinador interino foi efetivado pela diretoria, ganhou três partidas consecutivas em batalhas renhidas (Bahia, Vasco e Palmeiras) e tirou o Peixe da zona de rebaixamento do torneio. Mas Fernandes, conhecedor dos meandros da Vila Belmiro e do CT Rei Pelé, trabalha com influências. A principal delas é Fábio Carille.
Além do mérito próprio – inegável, diga-se de passagem -, Fernandes bebeu na fonte de Carille ao apostar no Santos com três zagueiros. Em 2021, para livrar o Alvinegro Praiano de um rebaixamento inédito, Carille, substituto de Fernando Diniz, mexeu na estrutura do time e o colocou com um trio na retaguarda central. Aliás, seu “aprendiz”, na época, era auxiliar-técnico.
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Naquela época, Carille enfrentou as críticas, bancou o esquema e levou o Santos ao décimo lugar do Brasileirão, longe da perigosíssima zona de rebaixamento. Perspicaz, Fernandes, então, logo percebeu a chave do sucesso. Para implementar sua estratégia, ele conta com Basso, Messias, Luiz Felipe, Alex e Joaquim, enquanto Carille tinha Velásquez, Kaiky, Robson, Palha, Boza, Alex e Luiz Felipe à disposição. Ou seja, duas opções em comum.
“Tenho jogadores, hiper dedicados, trabalham muito o dia inteiro. Só faltava o lance da confiança. Mostrei que eles têm perfil para jogar no maior clube do mundo. Não tem frescura e vaidade. É simplicidade. Não dá para mesclar muito”, disse Fernandes.
Com 30 pontos, entretanto, o Santos não pode relaxar. A distância para o Z4 é de apenas três pontos. Na próxima rodada, a equipe enfrenta vice-líder Bragantino, na quinta-feira (19), em seus domínios, na Vila Belmiro.
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