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Em confronto direto pela liderança do Grupo C da Sul-Americana, o Santos recebe o Unión La Calera, do Chile, na quarta-feira (19), na Vila Belmiro. Para se classificar para a próxima fase da competição, o Peixe não pode perder em casa, visto que tem sete pontos, na segunda posição, atrás da equipe chilena, líder, com oito. Na fase de grupos, apenas o primeiro colocado de cada chave avança para as oitavas de final da competição.

O volante Rodrigo Fernández, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (ao lado do atacante Marcos Leonardo), assumiu a pressão que o Santos terá nesta partida. Além disso, o jogador ressaltou a importância de não sofrer gols nos primeiros minutos.

“O Santos é uma equipe muito grande. Terá pressão. É uma chance de ficar fora. Mas jogador que joga no Santos tem que saber lidar com a pressão. Temos que apostar tudo, sair para ganhar. É um objetivo para o clube. O Santos tem que brigar por essa Copa”, disse Fernández.

Rodrigo Fernández durante a coletiva desta terça-feira (17) – Divulgação / Santos FC

“Não podemos tomar um gol rápido. Isso muda o destino da partida. É algo que precisamos mudar, seja em casa ou como visitante, porque depois custa muita buscar o gol. Depois do gol, eles colocaram duas linhas de cinco, não encontramos o gol. O gol cedo prejudicou”, completou.

Futuro no Santos

No Santos desde o fim de março deste ano, Rodrigo Fernández vem caindo nas graças da torcida santista. O volante uruguaio, emprestado pelo Guaraní, do Paraguai, tem contrato até dezembro, com opção de compra de 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 7,5 milhões) ao término deste período.

Adaptado ao futebol brasileiro e tendo bons desempenhos com a camisa do Peixe, Fernández não ficou em cima do muro quando foi questionado de sua permanência no Santos. No entanto, o volante ressaltou que o clube que irá decidir.

“Estou tranquilo. Tenho contrato até o fim do ano. A possibilidade é do clube (Santos), e no momento certo eles vão falar com meus agentes e meu clube do Paraguai. Agora estou focado em jogar e, se as coisas saírem bem e o clube quiser que eu continue, vai acontecer mais para a frente”, explicou.

Rodrigo Fernández foi contratado pelo Guaraní há três anos. No clube paraguaio, logo ganhou o apelido de “Pitbull”, em razão de sua força de vontade no decorrer dos jogos. A torcida do Santos aderiu à nomenclatura. Para o volante, o apelido não o incomoda.

“Não gosto muito de falar do meu jogo. Faço o que o técnico pede. Sou um volante de primeira linha, de saída. O apelido de pitbull não incomoda. Já falavam para mim no Paraguai”, afirmou.

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