O técnico Fernando Diniz tem uma verdadeira dor de cabeça por conta do atacante Marinho. O camisa 11 não joga desde a goleada do Santos sobre a Juazeirense por 4 a 0, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Já são três jogos sem atuar, seja por suspensão ou por lesão muscular. O jogador sofreu com dores no reto femoral e com um hematoma na coxa esquerda nas últimas semanas.

Santos vem sofrendo com o lado direito do ataque com a ausência do Marinho – Ivan Storti/Santos FC

Sem Marinho Diniz tem optado por escalar o ataque do Santos com dois pontas: Marcos Guilherme, pela direita, e Lucas Braga, pela esquerda. Entretanto, os dois estão acostumados a atuar pelo lado esquerdo do campo e, com isso, um dos atletas é sacrificado atuando em uma posição que não se sente totalmente confortável.

No clássico contra o Corinthians e em uma parte do embate contra a Chapecoense, por exemplo, o Santos jogou com o meia Sánchez quase na linha lateral, pela direita, enquanto Marcos Guilherme fechava pelo meio. A solução – que Fernando Diniz vem encontrando, mas ainda não apresentou o resultado esperado -, é optar por Madson na lateral direita: um jogador mais ofensivo, mas que não conseguiu fazer o efeito esperado por ali, já que não tem um outro companheiro para ajudá-lo.

Fato é que, sem Marinho, mesmo com o camisa 11 longe da sua grande temporada em 2020, o Santos sofre em busca de um substituto para o atacante. E o tempo corre. Na próxima quinta-feira (12), o Peixe encara o Libertad, do Paraguai, pela partida de ida das quartas de final da Sul-Americana, na Vila Belmiro, às 21h30 (de Brasília)

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