Se na Libertadores o Racing lidera o Grupo A com sete pontos (três a mais do que o vice-líder, Flamengo), no Campeonato Argentino o panorama é bem diferente. Com apenas 18 pontos em 48 disputados, a modesta 18ª colocação tem causado forte instabilidade no trabalho do técnico Fernando Gago.

Fernando Gago – Marcelo Endelli/Getty Images

Na entrevista coletiva após a derrota do último domingo (14), diante do Platense, o comandante da equipe de Avellaneda garantiu que não pensou em deixar o cargo após o revés. Entretanto, tampouco deixou de reconhecer as dificuldades que a equipe vem enfrentando em resultados e também em desempenho.

“Não pensei em renunciar. É um momento muito difícil. Nas últimas partidas, não encontramos resultados e nem ambição de nos recuperarmos ante a adversidade. Hoje (ontem), nos fizeram um gol com quatro minutos, são coisas que preocupam.”

Gago aproveitou para assumir a responsabilidade da situação, junto com os atletas, bem como frisou o período recente de conquistas do Racing. Além da Supercopa Internacional, a Academia venceu o Trofeo de Campeones, ambos superando o Boca Juniors na decisão.

“Não nos esqueçamos que, há cinco meses, a equipe estava ganhando um título. E ganhamos dois em dois meses. Iniciamos bem, estamos tendo uma sequência de resultados ruins. Assumo isso e os jogadores também. Há um contexto em que precisamos melhorar”, sentenciou.

A próxima chance do Racing quebrar o jejum de vitórias no Campeonato Argentino, onde não vence há seis rodadas, será na próxima sexta-feira (19). Na oportunidade, a equipe receberá o Vélez Sarsfield, às 21h30 (de Brasília), no El Cilindro.

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